Orçada em R$ 200 mil, obras no Centro Penal da Gameleira irão focar na segurança
Ao custo de R$ 200 mil, a reforma do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, unidade masculina de regime semiaberto de Campo Grande, tem como objetivo fortalecer os sistemas de segurança. Para isso, estão sendo implementados mais 56 holofotes e 32 câmeras de segurança, colocadas em locais estratégicos.
Segundo o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa Garcia, a ideia é corrigir vulnerabilidades, com foco na proteção dos servidores penitenciários, visitantes e dos próprios internos.
A reestruturação no sistema vem desde a portaria, onde foi construída uma guarita mais segura, o que dificultará o acesso ao presídio. As obras envolvem ainda a instalação seis portões eletrônicos e novos holofotes, para que a iluminação atinja todos os pontos da unidade.
Todo o processo de modificações e adequações estruturais acontece a partir de parceria entre a Agepen e o Conselho da Comunidade de Campo Grande, que disponibilizou os recursos financeiros. Também estão sendo promovidas melhorias nas celas e solários. A intenção é a padronização e organização desses locais. “Assim teremos mais facilidade em realizar os nossos trabalhos”, destaca o diretor do presídio, Tarley Cândido Barbosa.
As obras tiveram início há cerca de dois meses e devem ser concluídas dentro de 30 dias, sendo realizadas com mão de obra de reeducandos da própria unidade penal.
“Buscamos ações para um sistema de segurança de melhor qualidade e com comodidade, que seja ágil e eficiente”, ressalta o diretor do estabelecimento prisional.