Para motoristas, viaduto deve resolver "caos" na região da Gury Marques
Obra entre Gury Marques e Senador Mendes Canale será licitada em 2025, com orçamento de R$ 80 milhões
A obra, que deve custar aproximadamente R$ 80 milhões e resultar na construção do viaduto entre a Avenida Gury Marques e a Avenida Senador Mendes Canale, é vista com expectativa por pessoas que diariamente enfrentam o trânsito caótico na "rotatória da Coca-Cola".
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Moradores e trabalhadores da região do encontro das Avenidas Gury Marques e Senador Mendes Canale em Campo Grande sofrem com o trânsito caótico, relatando longos períodos de espera e congestionamentos, principalmente nos horários de pico. A construção de um viaduto, orçada em R$ 80 milhões, com R$ 15 milhões já garantidos via emenda parlamentar, é aguardada com expectativa pela população, embora haja ceticismo quanto à sua efetiva realização. Entretanto, a população espera que a obra alivie o congestionamento atual.
Na terça-feira (26), a prefeita Adriane Lopes esteve em Brasília, onde assegurou emenda de R$ 15 milhões junto à senadora Tereza Cristina. A obra será licitada no próximo ano, com a promessa de melhorar o acesso para os moradores da região Anhanduizinho e Bandeira
Júnior Borges, de 36 anos, trabalha na esquina com a rotatória e conta que para entrar ou sair da empresa, principalmente em horários de pico, é um verdadeiro “caos”. O empresário relata que há muito congestionamento na localidade, o que leva a 15 minutos de espera para conseguir sair da empresa.
O empresário conta que precisa atravessar três faixas para conseguir fazer a rotatória de forma correta, sendo essa mais uma dificuldade enfrentada diariamente. Mesmo descrente com a realização da obra, ele opina que um viaduto faria toda a diferença. “Com certeza a instalação diminuiria o congestionamento, acho difícil sair do papel, mas precisamos ter esperança de que vão colocar em prática”, afirma.
Willian de Souza, de 23 anos, evita passar pelo local devido ao congestionamento. O mecânico relata que opta por rotas alternativas para evitar ficar parado no trânsito. “Moro nos Los Angeles e preciso ir ao Centro todos os dias, mas por ser muito difícil andar por aqui, costumo ir por dentro dos bairros. Pego a região do Pioneiros para desviar do trânsito da rotatória”, explica.
Quem não tem saída, se não passar entre as avenidas, reclama que é difícil ir ou voltar do trabalho. É o caso de Daniela Gil, de 27 anos, que é moradora do Bairro Jardim Parati e transita pela rotatória todos os dias. Por volta das 17h30 e 18h, ela fala que o cenário se agrava. “É uó do borogodó, não dá para passar porque o fluxo é muito grande”, fala.
Diante da possibilidade da instalação do viaduto, a vendedora se mostra otimista. “Por ora, arrumando aqui, está ótimo. Um viaduto seria ideal”, completa.
Waldemir da Costa Rezende, de 52 anos, é mais um que trabalha na região. O vigilante cita que as condições no trânsito tendem a piorar com a ocorrência de acidentes. “Muitas vezes eles (acidentes) ocorrem devido ao descuido das pessoas no trânsito, o que acaba tumultuando a via e não deixa o trânsito fluir”, comenta.
Na última semana, ele ficou das 7h às 9h parado na via devido a um caso de acidente. Outra reclamação é sobre o tempo que os semáforos ficam fechados, segundo ele, o sinal fica vermelho por três minutos.
Marco Aurelio, de 48 anos, não tem qualquer esperança em ver um viaduto ser construído pela prefeitura. “O trânsito é horrível aqui, você fica muito tempo parado, mas eu acho que essa obra não vai sair do papel não. Será igual o viaduto da Mato Grosso”, pontua.
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