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Capital

Para não perder jogos, amigos fazem vaquinha e instalam TV em bar

Com início das partidas, há também quem não esteja tão animado

Kleber Clajus e Mirian Machado | 14/06/2018 12:07
Grupo de 30 pessoas comprou televisão para assistir aos jogos em bar da Capital (Foto: Mirian Machado)
Grupo de 30 pessoas comprou televisão para assistir aos jogos em bar da Capital (Foto: Mirian Machado)

Grupo de amigos comprou uma televisão nova para assistir a abertura da Copa do Mundo, nesta quinta-feira (14), em bar na região central de Campo Grande. Custos foram rateados por 30 pessoas para não perder nenhum lance da competição de futebol na Rússia.

Os russos lideram o placar contra a Arábia Saudita, durante o primeiro jogo, deixando o professor Paulo Antônio dos Santos, 46 anos, e o bancário Beto Fonseca, 55 anos, com certeza de que os anfitriões podem chegar longe.

Beto, inclusive, virá de Bataguassu - a 335 quilômetros da Capital - para bar na Rua Barão do Rio Branco só para não perder nenhum lance da Seleção Brasileira com os amigos. O resultado de hoje chuta ser de 4x0 para os russos.

"Fizemos uma vaquinha para adquirir a TV e, no final, vai ter sorteio entre os participantes", destacou Paulo Antônio, cogitando até Brasil e Alemanha na final com resultado de 3x0.

Para o engraxate Josias de Oliveira, 59 anos, há que se torcer hoje para a Arábia Saudita para ser "contra os mais fortes". Ele ainda apostou que a Seleção Brasileira poderá ser campeã, considerando que "as pessoas que manipularam a última Copa estão presas".

Pós-abertura – Mesmo com o início dos jogos, ainda tem quem não acredite muito no efeito Copa do Mundo. É o caso da cabeleireira Rosalice Lima, 39 anos, que credita o desânimo ao cenário político do país e diz não perder “tempo e nem gasto à toa [com preparativos]”.

Já para o mototaxista Elísio da Silva, 46 anos, este tem sido o momento de união entre quem curte os jogos e os preguisosos que tem uma desculpa para parar o trabalho sob alegação de que torcem por seu país. “Não estou ganhando nada com isso. Está lá o Neymar com seus milhões e nós aqui com o Serasa. O pessoal parado nos jogos só atrapalha”, destacou Silva, admitindo que futebol não é uma de suas paixões.

Na área central há bandeiras e gente não tão animada com os jogos também (Foto: Mirian Machado)
Na área central há bandeiras e gente não tão animada com os jogos também (Foto: Mirian Machado)
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