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Capital

PF caça contrabandistas que abasteciam MS e 3 estados com cigarros eletrônicos

Ao todo foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, um em Campo Grande

Por Bruna Marques | 04/09/2024 09:07
Estabelecimento que vendia cigarros eletrônicos e outros produtos ilegais foi alvo da operação (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Estabelecimento que vendia cigarros eletrônicos e outros produtos ilegais foi alvo da operação (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (4), a “Operação Relutância” que mira uma quadrilha de Rondonópolis (MT) responsável por vender cigarros eletrônicos na região Centro-Oeste e Norte do país. Em Campo Grande foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

A ação contou com o apoio da Receita Federal. Em Mato Grosso foram cumpridos dois mandados em Cuiabá, três em Várzea Grande, 16 em Rondonópolis e quatro em Sorriso. Em Mato Grosso do Sul, os policiais cumpriram um mandado em Campo Grande. No Pará foram dois em Redenção e um em Xinguara. Já em Goiânia foram quatro.

Além das buscas e apreensões, os policiais cumpriram, ainda, um mandado de prisão preventiva, um mandado de sequestro de bem imóvel e o bloqueio de ativos no valor de R$ 6,4 milhões.

Na ação de hoje, os policiais ainda prenderam, em Rondonópolis (MT), duas pessoas em flagrante, uma por tráfico de drogas e outra por porte ilegal de arma de fogo.

Carros de luxo estacionados na garagem de um dos alvos da operação (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Carros de luxo estacionados na garagem de um dos alvos da operação (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Investigação – A quadrilha vendia cigarros eletrônicos levados do Paraguai até Rondonópolis. As investigações descobriram que a mercadoria era transportada em diferentes veículos que passavam pelas rodovias do Brasil.

Nas cidades onde a quadrilha distribuía os cigarros eletrônicos, os produtos eram oferecidos aos clientes de lojas físicas e também online, sendo entregues por motoentregadores ou em carros pequenos.

Rondonópolis era o local onde o grupo atuava na distribuição das mercadorias. Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de contrabando, receptação, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.

Os cigarros foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal.

Produtos armazenados em caixas foram apreendidos (Divulgação/Polícia Federal)
Produtos armazenados em caixas foram apreendidos (Divulgação/Polícia Federal)

Relutância - A operação foi denominada Relutância devido à persistência do grupo criminoso em continuar no esquema ilegal, mesmo após terem sido alvo de inúmeras ações de persecução criminal e fiscalização. As investigações atuais mostraram que os suspeitos, mudando suas táticas e formas de atuação, têm reiterado as ações delituosas, auferindo lucros substanciais com o comércio proibido ao longo dos anos.

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