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Capital

PM diz que já investigava reiteradas faltas de policial preso pela Corregedoria

Militar foi detido em Campo Grande quando deveria estar de serviço em Caracol

Clayton Neves | 24/07/2020 15:34
Policial foi preso e levado para a Corregedoria da Polícia Militar (Foto: Paulo Francis)
Policial foi preso e levado para a Corregedoria da Polícia Militar (Foto: Paulo Francis)

O Comando da Polícia Militar informou que já tem procedimento interno aberto para apurar os motivos de “reiteradas faltas” do soldado Luciano Abel de Carvalho Nunes, de 29 anos, preso em flagrante nesta quinta-feira (23), em Campo Grande, quando deveria estar em serviço na cidade de Caracol.

“Há uma investigação em curso, conduzida pela Corregedoria da PMMS, devido às reiteradas faltas ao serviço Policial Militar, para o qual estava escalado, no município de Caracol/MS”, diz nota enviada.

Luciano foi preso por volta das 10 horas sob suspeita de fazer bico de motorista de aplicativo. Sobre a possibilidade de prestação de serviços paralelos, a PM afirmou que aguardará  investigação para ter “elementos mais seguros para comprovar a veracidade ou não dos fatos”.

O policial foi enquadrado na infração penal prevista no artigo 196 do Código Penal Militar, que prevê sanções ao militar que “deixar de desempenhar a missão que lhe foi confiada”. A pena prevista em caso de condenação é de seis meses a dois anos de detenção.

“A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul não coaduna com qualquer tipo de ato dos seus agentes, que possam ferir os preceitos legais, sejam eles na esfera jurídica ou administrativa”, finaliza posicionamento encaminhado pelo Comando.

O caso - Luciano foi preso em uma casa no Jardim Novos Estados. Questionado se não deveria estar de plantão, respondeu que havia trocado com um colega, no entanto ao ser informado que não havia registro de troca, ficou em silêncio e disse que iria se manifestar apenas na presença de seu advogado.

A arma funcional  e munições foram entregues para a equipe. Já na Corregedoria, o soldado decidiu falar reafirmando que havia trocado o serviço com um colega para atender a mãe que é idosa e mora na Capital. Ao ser questionado se fazia bicos, respondeu que não.

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