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Capital

Polícia apura se estupro de filha precedeu assassinato da mãe em residencial

Érica foi encontrada morta na cama, com os braços amarrados para trás e com parte da roupa abaixada

Viviane Oliveira e Mirian Machado | 11/06/2019 11:35
Érica foi morta asfixiada. O namorado dela, principal suspeito para o crime, está foragido (Foto: reprodução/Facebook)
Érica foi morta asfixiada. O namorado dela, principal suspeito para o crime, está foragido (Foto: reprodução/Facebook)

A diarista Érica Aguilar Pereira, 38 anos, asfixiada pelo suspeito identificado até agora como Biscoito pode ter sido assassinada por questionar se o namorado havia abusado da filha dela de 15 anos. A adolescente, a principal testemunha do fato, ainda não foi ouvida.

Érica foi encontrada morta na cama, com os braços amarrados para trás e com parte da roupa abaixada. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (11), no apartamento onde a vítima vivia com os filhos, no Residencial Reinaldo Busaneli, no Ramez Tebet, na região do Jardim Campo Nobre.

Segundo Sueili Araújo de Lima, uma das delegadas da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos. Um deles é se a vítima também foi estuprada antes de morrer. Após asfixiar Érica provavelmente utilizando um lençol, o suspeito ainda tentou esganar a adolescente que dormia em outro quarto com o irmão. O homem está foragido e a polícia faz buscas para encontrá-lo. O suspeito já tem passagem por estupro.

“Uma das hipóteses para o crime é que a vítima teria questionado o namorado sobre um suposto abuso sexual contra a sua filha”, disse a delegada. Situação que teria desencadeado a briga entre o casal. A adolescente afirmou que deixou a mãe com o namorado e foi dormir. Até então estava tudo bem. Em razão da agressão sofrida, a garota ficou com marcas roxas no pescoço e passou por exame no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

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