Polícia diz que pai deu cobertura para filho assassinar jovem a tiros
Jovem de 18 anos foi preso; o pai está foragido
Foi preso na tarde de quinta-feira (2), no Jardim Noroeste, Anderson Antônio de Brito Júnior, 18 anos, acusado de matar Breno da Motta Marinho, 21 anos, com dois tiros.
O crime ocorreu no fim da manhã de terça-feira (28), na Rua Zulmira Borba, no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. Segundo informações da polícia, Anderson contou com a ajuda do pai, Anderson Antônio de Brito, 41 anos, para cometer o assassinato.
O homem está foragido e a polícia já pediu a prisão preventiva dele e do filho.
Prisão - Conforme o delegado Valdir Benetti, da 2ª Delegacia de Polícia Civil, Anderson Junior foi preso na casa da mãe. O revólver calibre 32 usado no crime foi encontrado enterrado em um terreno baldio ao lado da casa da mãe do rapaz.
O jovem confessou que matou Breno por causa de uma rixa antiga que tinha com a vítima. Anderson Júnior havia comprado a arma há 2 meses de uma pessoa desconhecida.
Segundo relatos dele à polícia, pagou R$ 200 no revólver já com a intenção de matar Breno. Ele relatou ainda que era ameaçado de morte pela vítima.
Crime - Anderson Júnior contou que no dia do crime encontrou Breno em uma das ruas do bairro e o seguiu até o condomínio. Lá, eles discutiram e a vítima afirmou que iria matá-lo.
Foi quanto Anderson Júnior tirou a arma da cintura e disparou. O rapaz ainda tentou fugir, mas foi atingido por duas vezes na região das costas.
Após o crime, Anderson fugiu junto com o pai que o esperava na esquina, de bicicleta. O pai tem passagem por furto. Já o filho por tráfico de drogas e tentativa de homicídio, quando ainda era adolescente.
Em plena luz do dia - Breno foi morto por volta das 10h de terça-feira. Ele foi atingindo com dois tiros, sendo um nas costas e outro no antebraço esquerdo. A vítima chegou a ser socorrida pela Corpo de Bombeiros, mas morreu a caminho de uma unidade de saúde.
Prisão - Na quarta-feira (1º), Jean Felipe de Oliveira e a cunhada Vanessa Aparecida Moreira, ambos de 25 anos, foram presos com revólver calibre 38 e com onze munições. Eles foram detidos no mesmo condomínio onde Breno foi assassinado. À polícia, o casal disse que pretendia identificar o suspeito e vingar a morte do rapaz.