Polícia ouve ex-namorado de mulher morta na Capital e comprova álibi para crime
As equipes também voltaram ao local do crime, um pequeno imóvel no Jardim Los Angeles, nesta manhã
As investigações sobre a morte de Silvana Domingos dos Santos, de 31 anos, continuam e a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) ouve pessoas ligadas a ela, na tentativa de descobrir a motivação do crime. Uma dessas pessoas, é um ex-namorado da vítima, que apresentou álibi para ser inocentado do assassinato.
Conforme a delegada Bárbara Camargo Alves, o ex-namorado de Silvana foi ouvido e além de responder as perguntas, apresentou um álibi para o dia do crime. Apurações concluíram que a mulher foi assassinada entre 17h20 e 17h30 da terça-feira, dia 17 de agosto.
Uma das linhas de investigação parte de ameaças feitas por ex-namorado e a atual companheira dele, a Silvana. A delegada, no entanto, não revelou que o homem ouvido é o mesmo que seria alvo de denúncias dias atrás.
Além disso, as equipes voltaram ao local do crime, um pequeno imóvel no Jardim Los Angeles, nesta manhã e realizaram nova perícia foi feita.
Silvana foi encontrada em cima da cama, apenas de calcinha e com ferimentos na cabeça. Inicialmente, a polícia suspeitou que ela havia sido morta com três tiros na parte posterior do crânio. Mais tarde a perícia constatou que as lesões eram resultado de pancadas consecutivas, feitos com pedaço de madeira ou ferro. O objeto usado, no entanto, não foi localizado.
A principal suspeita é que o autor tenha levado a “arma” do crime, assim como o celular e a bolsa de Silvana. O aparelho, a polícia acredita conter provas essências sobre a autoria e motivação do assassinato. Já a bolsa, guardava o dinheiro que a vítima juntava para comprar uma motoneta.
Ao Campo Grande News, Ivone Aparecida Domingos, de 65 anos, avó materna de Silvana, contou que a neta juntava o dinheiro que recebia do auxílio emergencial do governo e também de diárias de faxinas para comprar o veículo. A intenção era facilitar o transporte dos três filhos para a escola. “Elas moram longe da escola, estudam perto da casa da avó”, lembrou.
Segundo a polícia, além de feminicídio, outras duas linhas de investigação são consideradas. A vítima era usuária de cocaína e tinha dívida com agiota.