Polícia prende homem considerado pivô do assassinato de manicure
Ele estava foragido desde que foi acusado de matar uma travesti em 2015
Foi preso na manhã desta sexta-feira (11) o homem apontado pela Polícia Civil como pivô do assassinato a tiros da manicure Jennifer Nayara Guilhermete, 22, no dia 15 de janeiro. Alisson Patrick Vieira da Rocha, 22, é marido de Gabriela Antunes Santos, 20, suspeita de efetuar os disparos. Ele foi encontrado na casa do pai, nas imediações do bairro Nova Bahia, em Campo Grande.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandre Amaral Evangelista, Alisson estava foragido desde que foi acusado de matar a tiros a travesti Adriana Penosa, no dia 22 de março de 2015, no Bairro Morada Verde, em Campo Grande. Segundo investigações, ele teve a ajuda de um adolescente no crime.
Como o processo do assassinato da travesti já está encerrado, Alisson vai responder de imediato por homicídio qualificado, corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo, podendo pegar até 40 anos de prisão.
A polícia ainda investiga qual o envolvimento de Alisson na morte da manicure, mas, já sabe que a mesma arma usada para matar a travesti foi usada para matar Jennifer e que o rapaz é o responsável por adulterar a palca do seu próprio veículo, usado no assassinato da manicure. A arma do crime não foi encontrada.
Caso travesti - A travesti Adriana Penosa, identificada como Thiago da Silva Martins, foi morta a tiros depois que tentou interferir em uma briga de casal, por volta do meio-dia do dia 22 de março de 2015, no bairro Morada Verde, em Campo Grande. O casal que brigava eram Gabriela e Alisson.
De acordo com a investigação, Adriana acreditou que a mulher estivesse sendo vítima de violência doméstica e a incentivou a denunciar o rapaz. Com raiva, Alisson teria tentado atropelar a travesti, mas, como não conseguiu, foi embora e voltou, minutos depois, armado e em uma moto com um comparsa e disparou contra a a travesti três vezes.
Caso manicure – O corpo da manicure Jennifer foi encontrado no dia 16 de janeiro, na cachoeira do Céuzinho na MS-040, em Campo Grande. Ela foi morta a tiros e seu corpo jogado de uma altura de 25 metros. De acordo com as investigações, Gabriela e mais duas amigas, Emilly Karolainy Leite, de 19 anos e uma adolescente de 16 anos, teriam levado a manicure até o local e cometeram o crime, que seria motivado por ciúmes. Há quatro anos, Jennifer teria namorado Alisson, atual marido de Gabriela.