Polícia procura suspeitos de matar estudante em briga por cães
Os três envolvidos no crime estão foragidos desde o dia 23 de março. Dois deles já estão com a prisão decretada
A Polícia Civil de Campo Grande segue as buscas pelos suspeitos de assassinar o estudante Luiz Henrique de Souza Barbarotti, de 21 anos - no dia 23 do mês passado, no Jardim Seminário. Eduardo Fialho Júnior, de 19 anos, Lincoln Márcio Délia, de 35 anos e o filho dele, um adolescente, estão foragidos desde o dia do crime.
De acordo com o delegado Antenor Batista da Silva - da 2ª Delegacia de Polícia Civil - Eduardo e Lincoln estão com a prisão temporária decretada desde o dia do homicídio. Eles foram identificados e apontados como os autores do crime pelos amigos de Luiz Henrique, que também foram agredidos durante a confusão que resultou na morte do estudante.
O adolescente também não foi encontrado pela polícia, que pediu pela apreensão dele. Segundo o delegado, quem tiver informações sobre o paradeiro dos suspeitos pode entrar em contato com a polícia pelos telefones da delegacia: (67) 3356-6367 ou 190.
O caso - Conforme a Polícia Civil, a vítima e mais três amigos voltavam da Orla Morena com dois cães pela Rua 2 de Outubro, quando o dono de uma das residências abriu o portão e dois cachorros - um deles da raça pit bull - escaparam. Ele mordeu a perna de um dos jovens e na sequência atacou os animais da vítima.
Para separá-los, um dos rapazes deu socos no pit bull. No entanto o dono do bicho agredido não gostou e uma briga generalizada começou. Com o fim da briga, os quatro amigos foram embora, mas quatro quadras depois foram surpreendidos pelos três suspeitos, que estavam em um Volkswagen CrossFox.
Os suspeitos desceram do carro e mais uma vez lutaram com as vítimas. Um deles sacou a arma e atirou. Luiz foi baleado, tentou correr e caiu cerca de 80 metros à frente. Ainda assim as agressões continuaram e um adolescente de 17 anos teve a orelha dilacerada ao tentar defender um dos amigos.
Os suspeito fugiram do local quando testemunhas começaram a se aproximar da briga. O caso é investigado como homicídio doloso - quando há intenção - qualificado.