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Capital

Polícia procura terceiro envolvido em execução nas Moreninhas

Gabriel Jordão foi morto em fevereiro de 2023; dois foram presos e mandante teve sigilo telefônico quebrado

Por Ana Paula Chuva | 05/02/2024 14:02
Corpo de Gabriel na varanda da casa para onde correu após ser baleado (Foto: Dayene Paz | Arquivo)
Corpo de Gabriel na varanda da casa para onde correu após ser baleado (Foto: Dayene Paz | Arquivo)

A DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios e Proteção à Pessoa) procura o terceiro envolvido na execução de Gabriel Jordão Silva, 23 anos. O crime aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2023 e dois já foram presos, Ryan Victório Alencar Silva, conhecido como "Amarelinho", e Wellington da Silva Bernardo, conhecido como "Tantan".

Gabriel foi executado por volta das 21h em frente de casa na Rua Baguari, Vila Moreninha III, em Campo Grande. O rapaz foi atingido por quatro tiros e morreu no local. Ryan foi preso no dia seguinte ao crime e confessou o envolvimento. Ele também indicou onde estavam três armas de fogo, uma pistola 9 milímetros e dois revólveres calibre 38.

O rapaz foi indiciado e teve a prisão preventiva decretada. No entanto, durante as investigações, outros dois suspeitos foram apontados de participação na execução. Um deles, Wellington, seria o “chefe” do tráfico na região das Moreninhas e mandou executar Gabriel por estar vendendo drogas na região comandada por ele.

Conforme o relatório, Tantan convocou Ryan e um terceiro envolvido, que ainda não foi identificado, para matar Gabriel. No dia do crime, eles foram até a casa da vítima. Wellington dirigia o veículo Fiat Palio e Amarelinho e o outro suspeito, que foi quem levou as armas para a dupla, estavam de passageiros.

Carteira de identidade falsa usada por Wellington quando foi preso (Foto: Reprodução)
Carteira de identidade falsa usada por Wellington quando foi preso (Foto: Reprodução)

Quando chegaram no local, Ryan e o suspeito ainda não identificado desceram do carro e atiraram em Gabriel. A vítima tentou fugir, mas foi alcançado e alvejado pelos disparos. Ele morreu antes de o socorro chegar. Wellington também teve a prisão preventiva decretada, mesmo sem ter sido encontrado e foi preso no dia 14 de junho do ano passado, em Sarandi (PR).

Na ocasião, Tantan estava com um celular e o delegado José Roberto de Oliveira Junior pediu a quebra do sigilo telefônico do suspeito, em janeiro deste ano. De acordo com o responsável pela investigação, o aparelho constitui uma fonte enorme de informações que podem auxiliar no esclarecimento dos fatos.

O juiz Aluizio Pereira dos Santos autorizou a quebra do sigilo no último dia 31 de janeiro. Na ocasião, o magistrado também retirou o sigilo externo dos autos, por isso, a informação só foi divulgada nesta segunda-feira  (5).

Ryan Victório, à esquerda, no Bairro Paulo Coelho Machado, e Gabriel Jordão, à direita (Foto: Facebook)
Ryan Victório, à esquerda, no Bairro Paulo Coelho Machado, e Gabriel Jordão, à direita (Foto: Facebook)

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