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Capital

Policiais ‘fecham’ Cepol por 24h em manifesto por melhorias

Nadyenka Castro e Francisco Júnior | 09/11/2011 11:17

Aproximadamente 200 policiais se reuniram em frente ao Centro Especializado e decidiram pela paralisação

Policiais reunidos no Cepol definiram pela paralisação de 24 horas. (Foto: Simão Nogueira)
Policiais reunidos no Cepol definiram pela paralisação de 24 horas. (Foto: Simão Nogueira)
Alexandre Barbosa fala sobre as reivindicações da categoria. (Foto: Simão Nogueira)
Alexandre Barbosa fala sobre as reivindicações da categoria. (Foto: Simão Nogueira)

Em manifesto por melhorias para a categoria, policiais civis decidiram ‘fechar’ o Cepol (Centro de Polícia Especializada), em Campo Grande, por 24 horas.

Aproximadamente 200 policiais se reuniram em frente ao Cepol, que fica na rua Ceará, na manhã desta quarta-feira e decidiram cruzar os braços.

A outra opção da classe era definir sobre a paralisação somente após a reunião com o governador André Puccinelli (PMDB), agendada para o dia 29 deste mês.

A paralisação faz parte da operação iniciada na segunda-feira, denominada “Cumpra-se a Lei”. A ação tem por objetivo fazer ser cumprido à risca o que determina o regulamento do exercício profissional do policial, o que muitas vezes não acontece por falta de efetivo e condições adequadas de trabalho, como viaturas em perfeito estado de conservação, utilização de armas e equipamentos somente da administração pública.

Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, os policiais reivindicam melhora nas condições de trabalho, principalmente no Cepol, onde funcionam cinco delegacias especializadas: Homicídios, Crimes Fazendários, Contra a Ordem Pública e Social; de Atendimento à Infância e à Juventude e Capturas.

Conforme o sindicalista, o imóvel não tem condições mínimas de funcionamento. “Sem bebedouro, sem banheiro. Os policiais estão tendo que usar o banheiro do posto de combustíveis que fica ao lado”, fala Alexandre.

O Sinpol denuncia ainda o desvio de função, alegando que muitos policiais assumem o papel de carcereiro, cuidando de presos em delegacias, quando os mesmos deveriam estar em cadeias públicas ou presídios.

Os policias também pretendem enviar ao governador as reivindicações antes do encontro, para que já cheguem no dia com uma resposta.

Eles querem que o salário passe de R$ 2,1 mil para R$ 3,9mil, o mesmo de Mato Grosso, conforme o sindicato. Segundo o Sinpol, o salário de Mato Grosso do Sul é o pior do Centro-Oeste e 18º do País.

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