Policiamento será dobrado para evitar problemas durante folia na Capital
Ao todo, serão quase 600 policiais militares e 70 guardas municipais que estarão nas ruas de Campo Grande
Este ano, o número de agentes policiais nas ruas de Campo Grande será dobrado durante o Carnaval. Ao todo, serão quase 600 militares e 70 guardas municipais. No caso da Polícia Militar, o trabalho será feito em turnos, com 250 a 300 servidores. Em 2023, foram 150 por período nos dias de folia.
Quanto ao horário, como no ano anterior, a festa tem data para terminar. Os blocos devem encerrar as atividades às 23h, em seguida equipes da Solurb farão a limpeza, à 00h. Conforme divulgado em coletiva de imprensa desta sexta-feira (2), a dispersão dos foliões acontecerá de forma natural após as 23h.
O coronel Emerson de Almeida, comandante do policiamento metropolitano da PM, disse que este ano a segurança está mais expressiva comparada ao ano passado.
“Há três semanas, trabalhamos sobre o Carnaval, falamos com os blocos, moradores e agora estamos na parte final do planejamento. Vamos ter a mesma estrutura do ano passado. Fizemos o formato de fechamento de via e acesso único para os foliões, pela Calógeras com Antônio Maria Coelho e Mato Grosso, até 13 de Maio”.
O subcomandante da CGM (Guarda Civil Metropolitana), Pedroso, ressaltou que serão 20 viaturas para atender os 70 servidores que farão o monitoramento da Esplanada e desfiles, que acontecerão na Praça do Papa. Conforme ele, os carros estarão em pontos fixos na entrada e fechamento dos eventos. O policiamento será da Polícia Militar dentro dos locais.
O que não pode - A Polícia Militar acrescenta que garrafas de vidro, de qualquer tipo, não serão permitidas. Bebidas em latas e material de plásticos poderão entrar. Para entrar nos locais será realizada uma revista, feita por seguranças contratados pelos próprios blocos de Carnaval. "O diferencial neste ano é que nós vamos liberar o gelo, que foi um tópico que causou questionamentos, mas mantemos a palavras e demos segurança", disse o coronel Emerson de Almeida.
Quanto aos objetos, ele comenta que qualquer arma de fogo, mesmo que a pessoa tenha o porte, é proibida. Assim como qualquer material que possa ser usado como arma, como pedaço de pau com bandeira, por exemplo.
"Não vá com o seu veículo porque não temos estacionamento condizente, é melhor usar transporte público, aplicativo. Evitar também que dirija alcoolizado", orienta Emerson.
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