Prédio terá 3 pisos subterrâneos de estacionamento a 70 metros do Córrego Prosa
O projeto é que o residencial seja construído na esquina das ruas Alberto Neder e Bahia, no Jardim dos Estados
Se aprovado, o futuro Residencial Paseo Vertticom terá três pisos subterrâneos de estacionamento a 70 metros do Córrego Prosa. A promessa do empreendimento, que será o primeiro a ser debatido em audiência da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) em 2025, é ter 98 apartamentos com área total de 11.375,00 m².
RESUMO
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O projeto Residencial Paseo Vertticom, previsto para ser construído em Campo Grande, prevê 98 apartamentos em um terreno atualmente utilizado como estacionamento. Apesar da localização em área sujeita a alagamentos, o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) afirma que o impacto será minimizado pela manutenção de áreas permeáveis e a possibilidade de implantação de um sistema de captação de águas pluviais. Para mitigar o aumento do tráfego, o projeto inclui vagas de estacionamento adicionais e a proposta de novas linhas de ônibus. O EIV justifica o empreendimento pela sua função social, atendendo à demanda habitacional na região central e ocupando um vazio urbano.
O projeto é que o residencial seja construído na esquina das ruas Alberto Neder e Bahia, no Jardim dos Estados, onde hoje há um estacionamento. A região corre risco de alagamentos, segundo o próprio EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), que será debatido na audiência de 29 de janeiro, indica.
O estudo leva em conta que os córregos próximos e que podem ser impactados ou impactarem o empreendimento são Prosa, Soter, Réveillon, Botas e Coqueiro, e ainda o Segredo, que fica um pouco mais longe.
A Carta de Drenagem municipal indica que na área do empreendimento os problemas a serem enfrentados e analisados são alagamentos, inundações e enchentes; sistema de microdrenagem insuficiente em vários pontos; bocas de lobo assoreadas, com localização e distribuição irregular, além da ocorrência de ligações clandestinas de esgoto.
O estudo revela que, para que o prédio seja erguido, é preciso planejar “suas intervenções em função das bacias hidrográficas da cidade” e os riscos presentes na Carta de Drenagem “devem ser enfrentados com obras e serviços públicos”.
Pela análise “do ponto de vista da drenagem urbana, apesar do porte do empreendimento, o impacto será pequeno em virtude da grande quantidade de áreas permeáveis que serão mantidas, tendo condição de absorver as águas da chuva no próprio local. A taxa de permeabilidade será de no mínimo 12,5%”, cita o EIV.
Além disso, cita que para evitar os problemas possíveis, o empreendedor “respeitará a legislação vigente que exige o mínimo de 20% de área permeável no terreno”, e ainda “poderá implantar (se for necessário) um sistema de captação e armazenamento de águas pluviais”.
Sobre o aumento do fluxo no trânsito do local, o EIV admite risco de acidentes e congestionamentos de forma permanente após a implantação do residencial, e entre as propostas para reduzir tais impactos estão mais vagas de estacionamento interno suficientes para automóveis e motos e implantação de vagas externas para visitantes.
Com a instalação do prédio, será necessária implantação de novas linhas e acréscimo de ônibus.
Por fim, o estudo avalia que o empreendimento vai cumprir a função social da propriedade, ocupando um vazio urbano, de acordo com as diretrizes urbanísticas permitidas na Legislação Municipal. Também se justifica, conforme a análise, ao atender a demanda de moradias na região central de Campo Grande, “que se encontra em processo de expansão”.
“Outro aspecto a ser levado em consideração é o fato da área em questão, embora se encontra bastante antropisada, e tem como futuro uma verticalização, juntando-se aos comércios diversificados presentes em seu entorno”, cita o estudo.
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