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Capital

Prefeito quer suspender reintegração e reclama de invasão oportunista

Aline dos Santos e Francisco Júnior | 08/09/2014 12:22
Grupo faz protesto na Prefeitura de Campo Grande.  (Foto: Marcos Ermínio)
Grupo faz protesto na Prefeitura de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), denunciou exploração política e afirmou que o poder público busca na justiça a suspensão da reintegração de posse na favela Cidade de Deus, no bairro Dom Antônio Barbosa.

Nesta segunda-feira, moradores fecharam a BR-262 e, em seguida, rumaram para o Paço Municipal, chegando a fechar a avenida Afonso Pena. O prefeito aguarda que seja formada uma comissão para conversar com os participantes do protesto.

Olarte explicou que Alcides Bernal (PP), prefeito cassado, entrou com pedido de reintegração de posse em 8 de janeiro do ano passado. Em seguida, a Enersul, atual Energisa, também pediu o despejo com base no risco aos moradores e a questão econômica pelos furtos de energia.

Conforme o prefeito, a procuradoria jurídica do município entrou com procedimento hoje para que não tenha reintegração de posse. Um processo tramita na 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos. No dia 3 de setembro, o juiz Ricardo Galbiati determinou a expedição do mandado de reintegração de posse, autorizado, em havendo necessidade, o uso de reforço policial.

“Vou pedir a suspensão para que sejam concluídas as ações na região”, afirma o prefeito. Segundo ele, a prefeitura também deve atender que tem cadastro na Emha (Agência Municipal de Habitação). A situação dos demais será avaliada. “Não vamos deixar ninguém desamparado”, assegurou Olarte, durante entrevista coletiva.

O prefeito reclamou de oportunismo político. “Há uma exploração da situação. Querem fazer uma trincheira para uma administração que vai bem. Não vamos coadunar com as invasões oportunistas, por pessoas ligadas a políticos. Quem quiser colocar o prefeito contra a população vai cair do cavalo”, declarou Olarte.

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