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Capital

Prefeito visita famílias e é cobrado por solução de problema com chuva

Priscilla Peres e Caroline Maldonado | 26/12/2015 10:49
Há algumas semanas foram feitos buracos nos muros para dar vazão a água, mas não foi suficiente para impedir os problemas de ontem. (Foto: Fernando Antunes)
Há algumas semanas foram feitos buracos nos muros para dar vazão a água, mas não foi suficiente para impedir os problemas de ontem. (Foto: Fernando Antunes)
Moradores perderam vários móveis e casas ainda têm água. (Foto: Fernando Antunes)
Moradores perderam vários móveis e casas ainda têm água. (Foto: Fernando Antunes)

O prefeito Alcides Bernal (PP) visitou hoje o bairro Otávio Pécora, em Campo Grande, a pedido dos moradores. A forte chuva de ontem inundou várias casas, derrubou muros, danificou veículos e móveis e deixou famílias desesperadas.

Os moradores mais atingidos pela chuva moram nas ruas Jaburu e Galo da Serra e a Defesa Civil está no local para fazer o levantamento dos estragos e a secretaria de infraestrutura para fazer a limpeza da sujeira deixada pela correnteza. A água entrou na casa dos moradores, desceu e quebrou o muro de três casas.

"As famílias vão ter todo o apoio da secretaria de Assistência Social que vai até o local. Já tem máquinas limpando e vamos fazer o possível para resolver o problema quanto antes, mas a solução desses estragos depende da homologação do decreto de emergência que já foi publicado", disse o prefeito ao ressaltar que a homologação depende da União, para que recursos sejam liberados.

Infraestrutura está com máquinas no local para fazer a limpeza das ruas. (Foto: Fernando Antunes)
Infraestrutura está com máquinas no local para fazer a limpeza das ruas. (Foto: Fernando Antunes)

Maura da Silva, de 50 anos, contou que a casa dela encheu de água, no fundo chegou a mais de um metro de altura. A correnteza quebrou o muro do fundo que faz divisa com outros dois vizinhos e ela perdeu todos os móveis, que foram danificados pelas chuvas.

Há 20 dias outra chuva foi registrada e os Bombeiros foram até o local e fizeram pequenos buracos no muro para dar vazão da água, o que não resolveu. Ela agora esta morando em um salão comercial que pertence a irmã, no bairro Taveirópolis e seu marido está desempregado.

Ela conta que desde sábado retrasado tem tido problemas com a chuva e estava retirando algumas coisas da casa. O que sobrou, ela perdeu ontem. "Esse salão em que eu estou, a minha irmã aluga por R$ 1500 então é um prejuízo muito grande para ela. Eu já perdi a esperança de que algo seja feito para resolver o problema aqui", disse ela, bem abalada com a situação.

A vendedora autônoma Ivonete Dias, de 47 anos, é vizinha de Maura e conta que perdeu produtos que vendia, móveis e não tem ideia do que fará para arcar com o prejuízo deixado pela chuva. Hoje, ela conversou com o prefeito e lembrou de uma ação civil pública que está na Justiça há 8 anos, para tentar resolver os transtornos causados pelas chuvas.

"Há anos a gente procura a prefeitura. Na época em que abrimos essa ação, fizemos reunião com assessores e era só humilhação, nunca resolveu nada". Muitos moradores não quiseram conversar com a reportagem, alegando que já falaram sobre as dificuldades enfrentadas ali diversas vezes, mas que nada foi resolvido até hoje.

Muro de três casas caiu por conta da chuva de ontem. (Foto: Fernando Antunes)
Muro de três casas caiu por conta da chuva de ontem. (Foto: Fernando Antunes)
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