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Capital

Prefeitura aguarda 6 viaturas prometidas pela União para o Samu

Município pretende retomar licitação para alugar veículos; metade da frota está parada

Por Maristela Brunetto | 12/03/2024 15:00
Socorro prestado por equipe do SAMU; serviço está com número de ambulâncias defasado (Foto: Arquivo/ Marcos Maluf)
Socorro prestado por equipe do SAMU; serviço está com número de ambulâncias defasado (Foto: Arquivo/ Marcos Maluf)

A Prefeitura de Campo Grande atribuiu à más condições a retirada de circulação de oito das 16 ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e disse ter sido autorizada pelo Ministério da Saúde a levá-las a leilão. O cenário não seria recente, mas de 2021, e, desde então, não foram enviados veículos para reposição ou recursos para a Administração Municipal adquirir novas viaturas.

A falta de estrutura para o socorro foi debatida ontem em audiência pública, ocorrida em meio à conclusão de uma auditoria do SUS (Sistema Único de Saúde), apontando demora no conserto de veículos e relatando problemas encontrados em dez ambulâncias. Dos 16 veículos do serviço, oito estão sem circular.

Por meio de nota, a Prefeitura informou que o desgaste dos veículos não é um problema isolado, mas presente em muitas cidades. Conforme o texto, a gestão tripartite do serviço- Estado, União e Município – prevê a renovação da frota a cada cinco anos, o que não estaria sendo possível por falta de recursos. A última ambulância foi encaminhada à Capital em 2019, mas há portaria da semana passada do Ministério informando a destinação de seis veículos, ainda sem data.

Para atender a necessidade, o Município decidiu licitar a locação de ambulâncias, com um pregão lançado no passado e suspenso em novembro, diante de questionamentos de participantes. Desde então, não houve andamento. Mas ele deve ter prosseguimento até o início de abril, segundo a Prefeitura.

O serviço conta em Campo Grande com 62 médicos, entre intensivistas e reguladores, 42 técnicos de enfermagem, 30 enfermeiros, 30 administrativos e 50 motoristas. Na audiência de ontem, a informação repassada é de que o socorro pode levar até 28 minutos, com o desafio de chegar a 12 minutos.

Além de socorrer pessoas, a equipe também atua na regulação de pacientes para a rede hospitalar. Campo Grande é um polo, que inclui outras onze cidades.

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