Prefeitura divide em cinco lotes e lança, pela 2 vez, revitalização de via
Com projeto reformulado e aprovado pela Caixa Econômica, a Prefeitura de Campo Grande lançou, nesta terça-feira (19), licitação para revitalizar a Avenida Ernesto Geisel ao longo do Rio Anhanduí. É a segunda tentativa do município para fazer as obras saírem do papel após o fracasso das melhorias idealizadas em 2008.
Segundo a adjunta da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Kátia Castilho, desta vez, a obra foi dividida em cinco lotes na tentativa de atrair várias empresas. Assim, segundo ela, podem ser feitas várias frentes de trabalho, evitando a demora na conclusão, prevista para o final de 2016.
“As companhias aprovadas têm que obedecer ao projeto. Alguns trechos levarão menos tempo e outros, mais tempo”, afirma.
O primeiro projeto, segundo Kátia, previa construção de paredes de concreto ao longo do curso d’água. Alguns pontos chegaram a receber a estrutura, que não aguentou. Além do mais, a empresa vencedora teve dificuldades financeiras e houve um grande assoreamento antes da assinatura do contrato, fazendo com que os recursos não fossem suficientes.
A adjunta explica que desta vez será utilizada metodologia conhecida como gabião, em que pedras são colocadas dentro de uma estrutura feita de tela ao longo da margem. “Para cada situação tem que usar um tipo diferente de contenção. As margens do rio Anhanduí não aguentam paredes porque o terreno é muito argiloso”.
Empresas interessadas em participar da licitação podem ter acesso a todas as especificações técnicas do projeto na Seintrha. A documentação e a proposta devem ser entregues às 8h no dia 19 de junho na Comissão Permanente de Licitação.
Lazer e estrutura- A obra contempla, além da canalização e a revitalização das margens do rio, o recapeamento da avenida Ernesto Geisel numa extensão de 7,5 quilômetros, trecho entre a rua Santa Adélia (em frente do shopping) até a avenida Campestre, no Conjunto Aero Rancho.
Também será criado espaço público de convivência. Será implantada uma ciclovia de 8,5 quilômetros, que ligará a rua Santa Adélia até a avenida Campestre, além de pista de caminhada com calçadas largas, acessibilidade nas esquinas e acessos. Para o trecho entre as avenidas Vila Nova Artigas e Campestre, foram planejadas seis praças.