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Capital

Prefeitura fará "blitz educativa" em bairro com maior índice de focos de dengue

Ação pretende sensibilizar moradores sobre medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti

Por Mylena Fraiha | 25/01/2024 13:59
Agentes de saúde durante vistoria em casa do bairro Maria Aparecida Pedrossian (Foto: Divulgação)
Agentes de saúde durante vistoria em casa do bairro Maria Aparecida Pedrossian (Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (26), uma blitz educativa será realizada na entrada do bairro Maria Aparecida Pedrossian, com o objetivo de sensibilizar moradores sobre a importância de implementar medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti no dia a dia.

A ação é uma resposta ao recente levantamento divulgado pela CCEV (Coordenadoria de Vetores), que apontou o bairro como um dos locais com maior índice de infestação predial na Capital.

Os agentes estarão disponíveis a partir das 8h, posicionados na Rua Manoel de Oliveira Gomes, 41, em frente ao posto de combustíveis. A iniciativa conta com o apoio da Associação de Moradores do Bairro Maria Aparecida Pedrossian e da USF (Unidade de Saúde da Família) do bairro.

Nesta semana, a Prefeitura, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), deu início a um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, no bairro Maria Aparecida Pedrossian.

Durante toda a semana, equipes de agentes de saúde têm percorrido casas e estabelecimentos comerciais do bairro, orientando os moradores sobre as medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti.

Além disso, está sendo realizado o trabalho de manejo, que consiste no recolhimento de materiais inservíveis propensos a se tornarem criadouros do mosquito, assim como a identificação e eliminação de focos já existentes.

Essa ação faz parte das medidas permanentes adotadas pela Prefeitura de Campo Grande desde novembro do ano passado, quando as equipes da secretaria intensificaram as estratégias de prevenção e controle do vetor da dengue, conforme estabelecido no Plano de Contingência Municipal.

O plano, publicado recentemente, prevê metas para conter uma possível epidemia de arboviroses e estabelece diretrizes quanto à assistência e organização de fluxo, com execução prevista até 2025.

Casos - Em relação aos casos registrados, entre os dias 1º e 23 de janeiro deste ano, Campo Grande notificou 375 casos de dengue, sem registros de zika ou chikungunya até o momento.

No ano passado, a Capital registrou 17.033 notificações de dengue e seis óbitos relacionados à doença. Durante o mesmo período, foram notificados 92 casos de zika e 176 de chikungunya.

Apesar do cenário desafiador, a Capital fechou o segundo semestre do ano passado com uma redução significativa nos casos de dengue, comparado ao período anterior. O pico da doença foi registrado em abril, com mais de 3 mil casos notificados, porém, a partir de junho, houve uma redução expressiva, seguida de estabilização nos meses seguintes.

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