Prefeitura retoma tapa buracos e promete ampliar ação na terça
Após dois meses parado, a Prefeitura de Campo Grande retomou, neste sábado (17), a operação tapa buraco nas ruas da cidade. Sem o trabalho das empresas responsáveis, interrompido por falta de pagamento, o jeito foi recorrer a funcionários tercerizados da Águas de Guariroba e da própria Prefeitura. Os trabalhos começaram às 7 horas na Rua Antônio Maria Coelho.
Segundo a assessoria da Prefeitura, o acordo com as nove empresas que fazem o tapa buraco está praticamente fechado. As empresas devem retomar o serviço na próxima terça-feira (20).
A dívida do executivo com as empresas é de aproximadamente R$ 5 milhões. As empreiteiras LD e Proteco estão fora dos trabalhos, pois o Ministério Público Estadual recomendou o cancelamento do contrato com a Prefeitura, devido ao envolvimento delas em esquema de corrupção, apurados pela Operação Lama Asfáltica.
O fechamento dos buracos vai custar R$ 1,5 milhões e deve se concentrar primeiro nas principais artérias da cidade, como a Avenida Eduardo Elias Zahran, Avenida Mato Grosso, Calógeras e Ernesto Geisel. Conforme a assessoria as ruas da área central de Campo Grande sofrem um impacto maior devido ao tráfego intenso.
O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) avaliou a qualidade do asfalto das ruas e fez uma crítica indireta a gestão anterior. "Até julho o serviço de tapa buracos estava sendo realizado e quase não tem chovido, então é de estranhar o surgimento de tantos buracos”, pontuou o prefeito.
Os trabalhos de tapa buraco na Rua Antônio Maria Coelho começaram na altura da Avenida América, na Vila Planalto e deve seguir até o fim da via, próximo ao Parque dos Poderes. Dez funcionários de uma empresa prestadora de serviços para a Águas de Guariroba faziam o serviço, que só será interrompido se acabar a massa asfáltica. O próximo trecho será a Avenida Ernesto Geisel.
O motorista Syrlei Nogueira passava pelo local e elogiou o trabalho. "Demorou um pouco, mas antes tarde do que nunca", pontuou.