Prefeitura solicita consultoria para transformar Orla Ferroviária em lanchódromo
A Prefeitura de Campo Grande publicou, na edição desta quarta-feira do Diário Oficial do município, solicitação de manifestação de interesse (MI) para seleção de consultores. A medida é exigência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que destinou empréstimo a ser utilizado nas obras da Orla Ferroviária.
Segundo a publicação, a contratação de consultores é voltada para serviços técnicos especializados para elaboração de projetos arquitetônicos, elétrico, hidrosanitário e estrutural para quiosques, que venderão alimentos na Orla.
Após o processo de revitalização da avenida Afonso Pena, ficou decidido pela Prefeitura que os vendedores de lanches e cachorro-quente, serão remanejados para a Orla Ferroviária. Por enquanto, os dogueiros estão na antiga rodoviária.
O prazo de execução da consultoria é de 30 dias. A escolha do melhor técnico para a consultoria fica a cargo de comissão.
O profissional deverá produzir ações como folhetos, descrição de serviços semelhantes executados, experiência em condições idênticas e corpo técnico adequado.
Obra - Segundo informações da Prefeitura cerca de 30% da obra está concluída. Nesta quarta-feira, equipes atuavam no cruzamento da avenida Calógeras com a Rua Antônio Maria Coelho. Eles faziam medições e intervenções no asfalto.
A ideia do projeto da Orla Ferroviária é transformar a antiga via férrea de Campo Grande num pólo gastronômico e cultural. A intenção da Prefeitura, ao longo do tempo, é que a nova via se torne uma “rua 24 horas”.
A Orla Ferroviária é vista como estratégia de valorização do espaço público e de animação cultural da cidade proposto pelo Plano de Revitalização do Centro.
Desenvolvido pela Coordenadoria de Projetos Especiais da Prefeitura de Campo Grande, o projeto tem investimentos na ordem de R$ 3.9 milhões, recursos financiados pelo BID em obras de urbanização, paisagismo e mobiliários de lazer.
O projeto arquitetônico prevê cerca de 900 metros de novo uso do espaço do leito da ferrovia no trecho da Avenida Afonso Pena, a partir da Morada dos Baís, até a Avenida Mato Grosso com a construção de um calçadão com piso tátil, equipamentos de lazer e descanso, bancos, praça, área para atrações culturais, ciclovia, paisagismo e iluminação.
Para se tornar atrativo para a população, o local deverá contar com bibliotecas, cafés, lanchonetes, bares, floriculturas, lojas de artigos regionais e restaurantes. A calçada na orla terá mosaico português, pórticos, quiosques, bicicletário, painéis com a história das colônias, teatro de arena, playground e aparelhos de ginástica.