Presidente da Seleta afirma que operação da PF é sobre contratos de trabalho
Roberto Barros de Oliveira chegou de carro ao imóvel e falou rapidamente com a imprensa
Presidente da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), Roberto Barros de Oliveira afirma que a presença de equipes da PF (Polícia Federal) no imóvel nesta quinta-feira (dia 25) é por conta de investigação sobre contratos de trabalho.
Ele chegou de carro ao imóvel, na Rua Pedro Celestino, e falou rapidamente com a imprensa. “Estou sabendo que é originário do Ministério do Trabalho, da Procuradoria do Trabalho. São contratos de trabalho”, diz.
No mês de dezembro, a Justiça do Trabalho colocou o imóvel, que ocupa quase uma quadra na Vila Esplanada, em Campo Grande, a leilão por R$ 17, 8 milhões.
A construção fica entre as ruas Pedro Celestino, Dolor Ferreira de Andrade e João Pessoa. A instituição “quebrou” depois que decisões judiciais impediram a manutenção dos convênios com a prefeitura de Campo Grande.
Os trabalhadores teriam de atuar em Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e Cras (Centro de Referência à Assistência Social). Mas a estimativa é que, além de funcionários fantasmas, pelo menos 2,7 mil estavam em desvio de função.
Confuso – Ao deixar o prédio da Seleta, Roberto Barros de Oliveira voltou a dar entrevista, mas com explicação confusa. “Estão recolhendo material para investigação, só documentos. Um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] de mais de dez anos. É alguma coisa em relação ao TAC, mas do outro lado. Desvio, pessoas trabalhando a mais. Graças a Deus, dessa vez, a Seleta não está envolvida”, diz. (Matéria editada às 8h27 para acréscimo de informação)