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Capital

Presos foram os que mais se aproximaram da meta da vacina contra gripe

Ricardo Campos Jr. | 21/09/2017 09:16
Paciente recebe vacina contra a gripe em posto de saúde durante as campanha em Campo Grande (Foto: André Bittar)
Paciente recebe vacina contra a gripe em posto de saúde durante as campanha em Campo Grande (Foto: André Bittar)

Dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) mostram que a procura da população pela vacina contra a gripe em 2017 ficou abaixo do esperado, já que nenhum dos grupos prioritários atingiu a meta de 90% de cobertura. Os presos foram os que mais se aproximaram do índice ideal, com 82,46% dos detentos imunizados, totalizando 3.514 doses aplicadas.

Conforme o levantamento, a segunda categoria que mais tomou a vacina foi a dos idosos, já que 75,01% das 80.080 pessoas acima de 60 anos que vivem na Capital procuraram os postos durante a campanha, realizada entre 17 de abril e 8 de junho.

Também foram imunizados 71,03% dos funcionários do sistema penitenciário. De um total de 1.136, receberam a dose 807.

A taxa de cobertura junto às mulheres que durante a campanha tinham acabado de dar à luz, conhecidas na área da saúde como puérperas, foi de 67,16%. Deste grupo, tomaram a vacina 1.176 de um total de 1.751.

De acordo com o levantamento, foram vacinadas 65% das crianças. Os dados apontam que receberam a dose 36.034 de um total de 55.151. Já na categoria dos trabalhadores da área da saúde foram cobertos 60,24% do total de 23.112.

As gestantes formam o grupo com menos imunizações. Das 10.652 grávidas cadastradas pela Sesau, somente 5.354 foram aos postos para serem vacinadas, o que corresponde a 50,26% de cobertura.

Também foram vacinados 6.617 professores e 1.068 indígenas que vivem em aldeias, mas o relatório da prefeitura não traz a população total desse público, não sendo possível calcular o percentual de cobertura da campanha.

A ação foi realizada em todo o país por determinação do Ministério da Saúde, sendo realizada anualmente desde 1999, embora desde esse período novas categorias de risco tenham sido acrescentadas com o decorrer do tempo.

Em Campo Grande, a contagem das doses aplicadas foi feita com um sistema chamado Hygia. O software tem o registro de todas as doses disponíveis e atualiza a cada aplicação, exigindo comprovação para todas as pessoas que vão aos postos de que se enquadram em algum dos grupos de risco.

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