Procurado por assalto, réu por assassinado “foge” de júri
Mesmo assim o réu será julgado. O resultado do júri deve ser divulgado no período da tarde desta sexta-feira
Com mandado de prisão em aberto por causa de um assalto, Paulo Darlot da Silva, 36 anos, “o Paulinho”, não compareceu ao júri popular, nesta manhã (dia 20), em que réu por homicídio ocorrido há 5 anos.
Ele e Gilsara Américo Santos, 42 anos, a “Nega”, mulher com quem era casado na época, são acusados de matar com 13 facadas Rodrigo Barbosa de Alencar, 27 anos, em Campo Grande.
O crime aconteceu na madrugada do dia 2 de março de 2013 na Rua Caraíba, no Jardim Canguru. Apenas Gilsara compareceu ao julgamento e prestou depoimento. O resultado do júri deve ser divulgado no período da tarde. Tanto a mulher quanto Paulo responde ao processo referente ao homicídio em liberdade.
Conforme a denúncia, o crime foi cometido por vingança, pois Gilsara, dona de uma boca de fumo na região, acreditava que a vítima havia a denunciado à polícia. Na época, a acusada chegou a ser presa por tráfico de drogas. Para se vingar, a acusada mandou que Paulo, seu marido na época, executasse o crime.
Segundo testemunhas, Rodrigo que era usuário de drogas, vinha sendo ameaçado por Gilsara. Toda vez que a ré avistava o rapaz na rua fazia sinal com as mãos sugerindo que mandaria cortar o pescoço da vítima.
No dia do crime, Rodrigo seguia a pé na rua, quando foi surpreendido pelas costas por Paulo e ferido com vários golpes de faca, sendo no tórax, nas mãos, braços, cotovelos e corte profundo no pescoço.
No dia 23 de março, um ano após matar Rodrigo, Paulo foi preso após roubar um Fiat Strada e vários objetos, na Rua Imburus, Jardim Tijuca.