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Capital

Professor acusado de abusar de crianças é indiciado por estupro

Luana Rodrigues | 16/11/2015 12:11

A polícia encerrou o inquérito que investigava o estupro de um menino de cinco anos na escola Municipal Maria Tereza Rodrigues, no Bairro Santa Emília, em Campo Grande. Um professor de educação física de 29 anos, era acusado de abusar da criança e foi indiciado por estupro de vulnerável.

O homem continua preso, já que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, depois de ter sido preso em flagrante por abusar do menino. Ele também é investigado por outros três abusos a crianças de 5, 9 e 10 anos.

De acordo com a delegada da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Daniella Kades, que investiga outros dois casos, todas as vítimas já foram ouvidas por psicólogos e relataram os abusos. Agora a polícia encaminhou ofício para as escolas onde ocorreram os estupros, para que professores e diretores prestem depoimento.

Além disso, a delegada está analisando a possibilidade de ouvir outras crianças, colegas daquelas que sofreram os abusos, para ter certeza de que o suspeito não fez outras vítimas.

Os abusos- De acordo com o delegado titular da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Paulo Sérgio Lauretto, depois do flagrante de abuso do menino de cinco anos, outros três pais foram à delegacia relatando abusos por parte do professor, contra seus filhos.

O primeiro teria ocorrido em maio deste ano. E a mãe da vítima, um menino de 10 anos, concedeu entrevista ao Campo Grande News relatando como o foi o filho dela o abusado. A mãe disse que na época, passou a acompanhar o garoto de perto. Ele chegou a ser perseguido pelo professor após revelar o caso à mãe.

O segundo caso teria ocorrido em julho deste ano em uma escola municipal, no Bairro Tijuca, onde a vítima seria uma criança de nove anos. O terceiro abuso teria ocorrido também na quinta-feira (21), na mesma escola do flagrante, no Bairro Santa Emília. A também tem cinco anos, mas estuda em sala diferente do garoto que fez a primeira denúncia.

O professor, que não terá a identidade revelada até a comprovação da denúncia, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e está no Instituto Penal de Campo Grande.

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