Públicas e privadas, grandes obras incomodam a rotina da cidade
Caçambas, obras de prédio e de revitalização interferem no dia a dia do campo-grandense
Do poder público ou da iniciativa privada, grandes obras compartilham altas somas de dinheiro, melhorias futuras e transtornos no presente. Na manhã deste sábado (dia 9), a quadra da rua Dom Aquino, próximo da José Antônio, parte da faixa de rolamento da esquerda era tomada por máquinas e buracos. A interdição faz parte da obra de um prédio, que já resultou em asfalto desnivelado perto do meio-fio.
Segundo Rodrigo Ricci, 28 anos, que trabalha perto da obra, a construção acarreta em dificuldade para encontrar vaga de estacionamento e muita poeira, visível no pó que encobre as motocicletas paradas no entorno do prédio.
Na rua 14 de Julho, entre a Fernando Corrêa da Costa e 26 de Agosto, além de máquinas e asfalto cortado, a poeira que irrita a garganta logo denota que “estamos em obras”. A intervenção faz parte do Reviva Centro, obra iniciada na quadra há uma semana e que prevê investimentos de R$ 49,2 milhões na primeira fase.
Othavyo Amaral, 20 anos, conta que foi negociado para que os veículos de moradores possam ter livre acesso e até a possibilidade de futura dor de cabeça já foi conversadas. Os imóveis foram visitados para um antes e depois da obra. Ou seja, uma forma dos proprietários se resguardarem caso a obra resulte em problemas, como rachadura.

A abertura no solo é para rebaixar a fiação, que será subterrânea. Supervisora da Endo Car Seminovos, Taciane da Gama Dias conta que a partir de segunda-feira a obra deve ser na calçada em frente à loja.
A expectativa é que demore três dias. Por enquanto, a loja segue atendendo com acesso pelas ruas 14 de Julho e 26 de Agosto.
Até então, o maior problema é a poeira. Os carros não são cobertos, pois precisam ser vistos pelos clientes e os modelos de cor branca exigem limpeza constante.
Na esquina da 14 de Julho com a Fernando Corrêa, a obra interditou parte de uma das faixas de rolamento. Já os pedestres transitam por trecho onde cones isolam o fluxo de veículos de quem anda a pé. O espaço comporta apenas um passante por vez.
Também no Centro de Campo Grande, conforme mostrado em reportagem do portal, obra lembra caçamba, que se espalham pelas escassas vagas de estacionamento. Na rua 13 de Maio, esquina com a venida Afonso Pena, seis caçambas de entulho foram instaladas para reforma de agência bancária.