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Capital

Réus que espancaram homem até a morte em motel abandonado são condenados

Crime aconteceu em julho de 2023 no Bairro Monte Castelo após discussão por empréstimo de ferramentas

Por Ana Paula Chuva | 30/08/2024 14:19
Márcio (camiseta verde) e Ricardo (camiseta branca) sentados no banco dos réus durante julgamento (Foto: Marcos Maluf)
Márcio (camiseta verde) e Ricardo (camiseta branca) sentados no banco dos réus durante julgamento (Foto: Marcos Maluf)

Os dois réus acusados de espancar até a morte João Francisco Finger Ribeiro durante bebedeira em um motel abandonado no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, foram condenados a 15 anos de prisão cada, nesta sexta-feira (30). O crime aconteceu no dia 2 de julho de 2023. Márcio Pereira da Silva e Ricardo Freitas Portes confessaram a participação durante as investigações de outro assassinato.

De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o crime aconteceu na madrugada daquele dia no imóvel localizado na Rua Júlia Maksoud. Na ocasião, os autores usaram instrumentos contundentes, socos, chutes e pontapés para espancarem o homem até a morte.

Eles estavas ingerindo bebidas alcoólicas e usando drogas no local quando aconteceu um desentendimento entre João e os dois homens por conta do empréstimo de algumas ferramentas. Márcio e Ricardo deram socos, chutes e golpearam a vítima com tijolo e um pedaço de madeira.

João conseguiu fugir da dupla e foi socorrida para a Santa Casa. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Para o MP, os homens cometeram o homicídio impelidos por motivo torpe e com emprego de meio cruel, além de usarem recurso que dificultou a defesa da vítima.

Hoje os dois homens sentaram no banco dos réus da 2ª Vara do Tribunal do Júri. O defensor público Nilson da Silva Geraldo, que atuou na defesa de Márcio e Ricardo, sustentou as teses de afastamento das qualificadoras e o reconhecimento da confissão. Além do domínio de violenta emoção para o primeiro acusado e a desclassificação para lesão corporal do segundo, bem como a participação de menor importância.

No entanto, o Conselho de Sentença decidiu condenar os dois nos termos da pronúncia, ou seja, pelo homicídio triplamente qualificado. Com isso, o juiz Aluizio Pereira dos Santos sentenciou Ricardo a 15 anos e Márcio a 15 anos e seis meses de prisão, ambos em regime fechado.

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