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Saiba quais são os 5 golpes do Pix mais comuns e como se proteger

Desconfiar de qualquer mensagem pode evitar que pessoas caiam em golpes por aplicativos de mensagem e e-mails

Por Natália Olliver | 16/05/2024 10:59
Área de transferências via Pix em aplicativo bancário (Foto: Marcos Maluf)
Área de transferências via Pix em aplicativo bancário (Foto: Marcos Maluf)

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), divulgou nesta semana, os cinco golpes digitais mais comuns envolvendo o uso do Pix ou transferências bancárias. Entre eles estão: golpe dos 0800, da tarefa, clonagem do WhatsApp, engenharia social com WhatsApp e golpe do acesso remoto. Todos envolvem a vítima e induzem ela a acreditar que de fato estão falando com pessoas de instituições ou empresas oficiais. Saiba os detalhes de cada um e o que fazer para evitar prejuízos.

O primeiro e mais usado, é o golpe do 0800, onde os estelionatários enviam mensagem de SMS se passando por um banco. Nela, eles informam que uma transação suspeita foi feita na conta da vítima e pedem para que seja feito o contato para receber o auxílio da central, por um número parecido com o original.

Na ligação, o golpista diz que a transação está em análise e que por isso ainda não aparece na fatura do cliente. A vítima é “obrigada” a fornecer dados pessoais e fazer uma transação simbólica para "regularizar" a situação. Em alguns casos, os estelionatários pedem que a vítima baixe algum software espião, que pode dar aos criminosos acesso completo do celular.

A segunda modalidade mais usada é a da “tarefa”, que consiste em pedir que a vítima curta, compartilhe ou comente postagens em perfis das redes sociais em troca de remuneração. Os links são mandados via WhatsApp. Após ganhar a confiança das pessoas, o estelionatário pede um pequeno investimento inicial para "liberar" ou "aumentar" os ganhos. Nesse processo eles solicitam informações pessoais e dados bancários sob o pretexto de pagamento.

O terceiro tipo é a clonagem do aplicativo de mensagem citado nos outros golpes. Nesse, o criminosos envia mensagens fingindo ser de uma empresa que a vítima tem cadastro. Ele pede para que a vítima passe um código que foi enviado. Eles alegam que se trata de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro na empresa.

Com esse código, eles conseguem acessar a conta em outro celular e enviar mensagens para os contatos da pessoa, se passando por ela, pedindo dinheiro emprestado via PIX.

Viviane Souza, de 41 anos, foi uma das vítimas do golpe do WhatsApp clonado. Com ela, o esquema aconteceu um pouco diferente. Os estelionatários entraram em contato alegando que alguém estaria tentando fazer uma transação suspeita na conta de um banco digital que ela adquiriu para o filho. Assustada ela seguiu o procedimento solicitado, entre eles confirmar que ela era por áudio no Whatsapp.

“Pediram pra gravar falando ‘sim, confirmo que sou eu’. Depois, me enviaram um link e mudou o aplicativo na hora. Ele disse que era normal”.

Minutos depois Viviane perdeu a conta e o golpista passou a pedir dinheiro para amigos e familiares, inclusive usando o áudio para tentar se passar por ela diante da desconfiança das futuras vítimas.

Já o de engenharia social com WhatsApp, é parecido com o anterior, mas nessa modalidade o golpista não usa o contato verdadeiro da vítima, mas sim um novo número. Ele imita todo o perfil dela e para fazer isso ele coleta fotos das redes sociais. Depois, ele envia mensagens aos contatos da vítima.

Por último, o golpe do acesso remoto. Ele também é conhecido como ‘Golpe da Mão Fantasma’. Aqui, o esquema escolhido por eles é enganar as pessoas, alegando que elas precisam de suporte em serviços. Para isso, o fraudador usa termos técnicos e procedimentos que parecem legítimos para ganhar a confiança da vítima. Eles falam que vão enviar um link para a instalação de um aplicativo e que isso vai resolver o problema.

Os links são enviados tanto por SMS, quanto e-mails falsos ou links em aplicativos de mensagens. Após permissão do usuário, os golpistas  instalam um software espião, que dá acesso a todos os dados que estão no celular.

Dicas de como evitar -  Especialistas alertam que para evitar cair nos golpes é preciso sempre desconfiar. Caso o contato seja feito por um banco ou instituição, conferir se de fato essa comunicação está sendo feita antes de efetuar qualquer transação.

A Febraban também ressalta que, apesar dos bancos avisarem sobre transações suspeitas por mensagens, eles nunca pedem dados pessoais. O ideal é que a pessoa consulte o número de 0800 atrás do cartão físico.

Além disso, também desconfiar de propostas irreais de trabalhos remotos, seja para ganhar antes ou depois de ações “simples", e nunca depositar dinheiro na conta dessas pessoas. Já para evitar cair no golpe de clonagem de WhatsApp, o ideal é que o usuário ative a função ‘verificação em duas etapas’, que evita justamente fraudes do gênero.

Quanto ao último golpe de engenharia social, é necessário que a possível vítima ligue para o número oficial da pessoa e confirme se de fato ela trocou de número e a veracidade da informação. A federação alerta que a restrição das redes sociais também é importante para evitar que usem fotos privadas.

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