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Capital

Saúde convoca reunião para definir plano de ação contra febre Chikungunya

Michel Faustino | 13/10/2014 13:17

Representantes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) irão se reunir na tarde desta segunda-feira (13), a partir das 17h, com o prefeito Gilmar Olarte (PP) para definir a implantação de um plano de ação contra a febre Chikungunya. O intuito é definir estrategias para evitar que a doença se alastre na Capital.

Apesar de não haver nenhum caso registrado em Mato Grosso do Sul, existe uma preocupação quanto ao controle do vírus que é transmitido também pelo Aedes aegypti (mosquito da dengue) e pelo mosquito Aedes albopictus, que conforme dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) está presente em 33 municípios do Estado.

A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da África. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá.

Sintomas - Embora os vírus da febre chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das duas doenças são semelhantes.

Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.

Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.

Casos - O número de contaminados pelo vírus da chikungunya já chegou a 79 no Brasil, deste número, sete foram localizados em Estados na divisa com o Mato Grosso do Sul.

De acordo com o último boletim emitido pelo Ministério da Saúde, dos 79 casos registrados no Brasil, até o dia 27 de setembro, 38 foram de pessoas que viajaram para países com a transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Os Estados do Paraná, com dois casos, São Paulo, 17, Goiás, um, e o Distrito Federal, com duas notificações, que fazem fronteira com Mato Grosso do Sul já foram infectados pela doença. O Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também receberam notificações da doença.

As outras 41 pessoas com casos confirmados, oito no Amapá e 33 na Bahia, foram infectadas no Brasil e não tiveram registro de viagens para o exterior.

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