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Capital

Sem definição da Saúde, início das aulas nas particulares é indefinido

Instituições de ensino partiulares aguardam orientações e determinações do poder público para início do ano letivo 2021

Ana Paula Chuva | 07/01/2021 15:21
Alunos em sala de aula após a volta em outubro. (Foto: Henrique Kawaminami)
Alunos em sala de aula após a volta em outubro. (Foto: Henrique Kawaminami)

Com a volta parcial das aulas em meados de 2020, a expectativa era do início das aulas nas escolas particulares em 2021 ocorresse ainda no começo do ano, no entanto, sem definição dos órgãos públicos, nada ainda foi definido nas escolas.

As aulas começaram a voltar na rede privada em setembro de 2020, após o decreto que liberou o retorno presencial da educação infantil. Um mês depois foi a vez dos alunos do ensino médio retornarem às salas de aula.

Por fim a liberação chegou nos alunos do ensino fundamental que, com base no mesmo decreto que liberou a educação infantil, tiveram o retorno liberado sete dias depois do ensino médio. No entanto, nem todas as escolas optaram pela volta do ensino presencial.

Um dos maiores colégios de Campo Grande, o Dom Bosco optou por não voltar em 2020 e mantendo apenas as aulas virtuais. Na ocasião o coordenador da escola Lúdio Silva chegou a declarar que apesar das matrículas para 2021 estarem acontecendo o futuro ainda era incerto.

"O pai faz o contrato, mas vai depender do que for determinado pelo poder público para a época. Não tem como ter previsão se será on-line ou presencial, o que podemos dizer é que as aulas vão começar de uma forma ou de outra", disse Lúdio em novembro.

Hoje novamente questionado sobre a volta das aulas este ano, Lúdio confirmou que o colégio ainda espera a definição do poder público para definir se as aulas voltarão, além de detalhes como data e forma de que será feito o ensino.

Ano passado escolas foram preparadas para o retorno das aulas presenciais. (Foto: Henrique Kawaminami)
Ano passado escolas foram preparadas para o retorno das aulas presenciais. (Foto: Henrique Kawaminami)

Posição compartilhada pela presidente do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino), Maria da Glória Paim, que ao ser questionada pela reportagem sobre as definições para o ano letivo de 2021 afirmou que esperam orientações.

“Estamos aguardando orientações dos órgãos competentes. Esperamos que as mesmas saiam o mais rápido possível”, afirmou Maria da Glória.

As aulas remotas tiveram início na Capital em março de 2020 por conta da pandemia de covid-19, doença que até esta quinta-feira (7) matou 1.125 e infectou 62.624 na cidade.

Ensino público - Na Reme (Rede Municipal de Ensino) as aulas estão previstas para retorno no dia 8 de fevereiro e apesar da Semed (Secretaria Municipal de Educação) não descartar a volta do ensino presencial ainda é incerta já que somente acontecerá quando for possível em todas as unidades.

A secretaria somente terá definição no fim de janeiro, antes do retorno dos professores, no dia 1º de fevereiro, data do início do período da jornada pedagógica.

“Não tem como garantir se vai ser presencial, vai depender da OMS [Organização Mundial da Saúde]”, explicou a titular da Semed, Elza Fernandes.

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