Sem expansão, vaga no Centro se divide entre sorte e serviço particular
Sem plano imediato de expandir as vagas de estacionamento no Centro, só resta ao condutor dois caminhos: sorte para conseguir um espaço na rua e pagar R$ 2 a hora ou as opções de estacionamento particular, com custo de até R$ 6 por hora.
“Se eu tivesse dinheiro, investiria num estacionamento no centro da cidade, comércio muito bom e que não vai acabar tão cedo. Estamos fiscalizando, mas sai um carro e tem cinco. Se der sorte, você pega ou então procura estacionamento particular, é o natural”, afirma o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno.
De acordo com ele, será feita uma análise da situação para eventual aumento de vagas com estacionamento rotativo.
“O contrato com a Flexpark prevê um número limite. O que você pode fazer, se perceber que tem que ampliar isso, é abrir licitação para outra empresa. É uma análise que a gente ainda vai fazer”, diz.
Há dois anos, o déficit de vagas na área central da cidade chegava a 3 mil. São 2.458 vagas com parquímetro e 2,8 mil em estacionamentos particulares. À época, a prefeitura analisava a possibilidade de estacionamento subterrâneo em áreas públicas no Centro, contudo, a ideia não evoluiu.
Ainda de acordo com Janine, a Agetran fiscaliza o uso das vagas controladas pela Flexpark para garantir a rotatividade. A empresa tem a concessão do estacionamento na região central até 2022.