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Capital

Sem renovação de contrato, Santa Casa pode ter atendimento restrito

Kleber Clajus | 06/04/2015 20:53
Comissão composta pelo presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, o superintendente de saúde, Virgílio Gonçalves, e o prefeito Gilmar Olarte firmou último contrato em dezembro e com adicional de R$ 3 milhões válido até março (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)
Comissão composta pelo presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, o superintendente de saúde, Virgílio Gonçalves, e o prefeito Gilmar Olarte firmou último contrato em dezembro e com adicional de R$ 3 milhões válido até março (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)

Campo Grande pode ter restrita a prestação de serviços pela Santa Casa, caso a prefeitura não renove contrato para repasse mensal de R$ 4,2 milhões à unidade hospitalar. O prazo da última negociação, realizada em dezembro do ano passado, finda amanhã (7) e teve participação do prefeito Gilmar Olarte (PP).

Wilson Teslenco, presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), explica que o valor faz referência a custos operacionais com materiais, medicamentos e a folha de pagamento dos funcionários, além de corrigir déficit mensal acumulado desde 2012. Caso o contrato não seja renovado, será necessário “renegociar redução dos serviços prestados ao município”.

No ano passado, a Santa Casa recebeu aditivo de R$ 3 milhões nos repasses mensais de R$ 1,2 milhão realizados pela prefeitura da Capital. No entanto, o acréscimo só era válido de dezembro a março. A contrapartida seria a disponibilização de 100 novos leitos.

Virgílio Gonçalves, superintendente de saúde do município, admite que o processo de renegociação deve ser concluído no último dia de validade do contrato. Ele pontua que a expectativa é de que o Governo do Estado também participe da nova composição do repasse. “Se não tiver essa participação vamos ter que rever a contratualização, mas as negociações ainda não terminaram”.

Já Wilson ressalta que, como o déficit não é pontual, faz-se necessário que o novo contrato contemple prazo de ao menos um ano para evitar instabilidade na gestão do hospital e risco de atraso no pagamento de fornecedores e funcionários.

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