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Capital

Sesau denuncia venda de máscaras superfaturadas

Segundo José Mauro Pinto, caixa com 50 máscaras foi comprada por 3,99, mas na hora da entrega empresa queria R$ 126

Marta Ferreira e Aline dos Santos | 14/03/2020 20:41
Infectologista Márcia Dal Fabro orientou que máscara cirúrgica só deve ser usada por quem está doente. (Foto: Henrique Kawaminami)
Infectologista Márcia Dal Fabro orientou que máscara cirúrgica só deve ser usada por quem está doente. (Foto: Henrique Kawaminami)

Empresa fornecedora de máscaras cirúrgicas para a prefeitura de Campo Grande vendeu caixa de 50 unidades por 3,99 ao Município e na hora de entregar, queria cobrar R$ 126, ou seja 30 vezes mais. Foi o que informou o secretário de saúde municipal, José Mauro Pinto, ao reclamar de que está havendo especulação envolvendo o preço de insumos usados no combate à epidemia de novo coronavírus.

Durante entrevista coletiva para falar dos dois casos de contágio pelo vírus confirmados em Campo Grande, o médico informou ter acionado, por telefone, representante do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para investigar a situação.

Ele não citou o nome da empresa nem explicou como a situação foi resolvida.

José Mauro Pinto disse que a prefeitura tem material suficiente para enfrentar o provável aumento de casos de pessoas contagiadas pelo coronavírus.

Acrescentou que o Ministério da Saúde fez suas compras para atender conforme a necessidade de distribuição a estados e municípios.

Alerta – A infectologista Márcia Dal Fabro, durante coletiva de imprensa, fez a recomendação sobre o uso de máscaras no sentido de que ele só deve ser feito porque quem está infectado.

De acordo com ela, quem não está doente deve evita esse uso, até para não provocar desabastecimento, inclusive para os profissionais de saúde.

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