Sindicato quer reajuste de 25% para servidor e jornada de 6h na prefeitura
Com data base para o mês de maio, os servidores municipais de Campo Grande querem reajuste linear de 25% e aumento de 150% na bolsa alimentação. Para que a prefeitura, que enfrenta dificuldades financeiras, atenda os pleitos generosos, o Sisem (Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais) sugere a redução da jornada em secretarias e fundações.
Presidente do sindicato, Marcos Tabosa admite que 25% para todos os servidores é um pedido “bastante alto”. Contudo, a sugestão ao Executivo é que a jornada passe de oito horas para seis horas na Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Funesp (Fundação Municipal de Esporte), Funsat (Fundação Social do Trabalho), Emha (Agência Municipal de Habitação) e nas secretarias de Infraestrutura, Receita e setores da pasta de Saúde. “Vai diminuir conta de luz, água, telefone. A proposta original é trabalhar das 7h às 13h”, afirma Tabosa.
O pedido de reajuste já foi protocolado na prefeitura e a expectativa é que a primeira reunião aconteça até 15 de abril. “As negociações vão ser duras, mas vamos bem preparados. Estamos estudando a arrecadação e uma série de saídas para o Executivo”, diz. Em 2014, o pedido também foi de 25%, mas o reajuste linear foi de 8%.
Atualmente, o auxílio alimentação tem valor de R$ 130 e atende 6.200 servidores. O sindicato quer reajuste de 150%, portanto benefício de R$ 325 para todos os 13 mil servidores.