Só tem 10 vagas em MS, mas esperança é o que não falta na porta de concurso
Em todo o País, foram 630 mil inscritos para 412 vagas de analista e técnico judiciário
A prova TSE (Tribunal Superior Eleitoral) movimentou concurseiros que buscam mudança de carreira. Para Mato Grosso do Sul foram destinadas 10 vagas, com salários de R$ 8,5 mil a R$ 13,9 mil. Os cargos são para analista judiciário e técnico judiciário, além da formação de cadastro reserva. Na Uniderp, em Campo Grande, apesar do aumento de veículos na Rua Ceará, o fluxo não atrapalhou o trânsito.
RESUMO
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Em Mato Grosso do Sul, o concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ofereceu 10 vagas para analista e técnico judiciário, com salários entre R$ 8.500 e R$ 13.900, atraindo muitos concurseiros. A prova, inicialmente prevista para setembro, foi adiada para garantir melhor preparação aos candidatos, e a nomeação dos aprovados foi remarcada para julho de 2025. Candidatos relataram diferentes motivações para participar, desde a busca por mudança de carreira após a pandemia até a melhoria de qualidade de vida por meio de um salário superior.
Em todo o País, 630 mil inscritos concorrem a 412 vagas. As provas para analista estão sendo realizadas na manhã deste domingo (8) e para técnico, o exame iniciou às 14h.
Para quem vive uma rotina de estudos intensa, a prova é uma oportunidade para enfim conseguir a tão sonhada oportunidade de mudar. Silvia Cristina Monteiro Barbosa, de 55 anos, é advogada e concurseira. Esta é a quarta prova dela em 2024. Desde 2019 ela estuda para os exames aplicados em vários estados do país. A rotina era outra antes da pandemia de covid-19.
“Vim São Paulo junto com a família e eu atuava como advogada, mas veio a pandemia e não consegui mais atuar. Tive que ficar em casa, me mudei pra cá e quando ia começar a exercer aqui, começou a pandemia. Eu desanimei e virei concurseira”.
Silvia explica que optou pelo técnico por não ter tanto tempo de estudo para o cargo de analista e o conteúdo da prova ser mais denso. “A matéria para analista é mais pesada, preferi começar por esse”.
Vivia Gonçalves de Lima, de 35 anos, é servidora pública em Ribas do Rio Pardo. Para conseguir fazer o exame, ela chegou um dia antes em Campo Grande. “Para não perder o horário, vim ontem. Na hora que terminar, eu volto. Esse é o segundo concurso que faço. Estou nervosa, é a primeira vez na área de direito”.
O também servidor público do Instituto Federal, Eder Kawuca, de 42 anos, enxerga o técnico como uma forma de melhorar de vida. “A expectativa é um cargo melhor, de nível superior e consequentemente um salário melhor para ter mais qualidade de vida. Eu sou concurseiro e esse deve ser o 3 ou 4º exame desse ano”.
Prova - Inicialmente, as provas estavam previstas para 22 de setembro deste ano, mas foram adiadas, segundo TSE, para assegurar aos candidatos prazo maior para preparação dos cargos. A nomeação dos aprovados também foi alterada, de junho para julho de 2025.
As funções são para: analista judiciário, analista judiciário na área administrativa, contabilidade, biblioteconomia, engenharia civil, medicina (clínica médica), tecnologia da informação. Além disso, também há oportunidades para área de técnico judiciário, setor administrativo, agente da polícia judicial e programação de sistemas.
A remuneração para analista é de R$ 13.994,78, com jornada de trabalho de 40 a 20 horas semanais. Para as funções de técnico judiciário, o salário inicial é de R$ 8.529,65, com acréscimo de R$ 1.243,91 de GAS (Gratificação de Atividade de Segurança), totalizando R$ 9.773,56. O valor é referente a vaga de agente policial judicial.
A banca organizadora é o Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos).
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