Suspeita é que mulher foi morta ao negar dinheiro para namorado usar drogas
Monalisa foi assassinada com cerca de sete facadas na noite deste domingo no distrito Anhanduí
A principal suspeita da polícia, para o assassinato de Monalisa Pereira Alves Muricy, de 55 anos, morta a facadas na noite deste domingo (27), é que ela tenha se negado a dar mais dinheiro para o namorado, identificado como Vagner, de 39 anos, usar drogas.
De acordo com a delegada Rafaela Lobato, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a vítima recebia uma aposentadoria avantajada e o dinheiro era usada por ela e por Vagner para usarem drogas e álcool. Os dois moravam juntos há pouco tempo e o local era um ponto para vários usuários de drogas.
"Vizinhos contaram que nunca presenciaram briga ou violência entre o casal, mas que o movimento de usuários entrando e saindo era frequente. Na noite de ontem localizamos objetos para o uso de cocaína no local", explicou a delegada.
Vagner ainda não foi localizado pela polícia, que realiza uma força tarefa com várias equipes para localizar o homem. Ele tem passagens por lesão corporal, tráfico de drogas, receptação e um homicídio. Vagner abandonou o celular no local do crime e a faca usada para matar Monalisa.
Conforme o apurado pelo Campo Grande News, Monalisa tinha problema psiquiátrico, fazia uso de remédios controlados e tinha histórico de se envolver com homens mais novos. A Polícia Militar já atendeu várias ocorrências na casa da vítima, durante outros relacionamentos que ela manteve, porque Monalisa estava sendo agredida por negar dinheiro.
Monalisa foi morta com sete facadas enquanto bebia e usava entorpecentes com Vagner, um amigo dele chamado Rosemiro e uma outra amiga. O crime aconteceu por volta de 20h30 na Rua Barão Von Oper, quase esquina com a Rua Castelinho, no distrito de Anhanduí, distante 50 km de Campo Grande.
Rosemiro foi localizado e preso depois de confirmar que estava presente no momento do crime e dar duas versões para a polícia. Primeiro ele disse que havia ajudado a vítima, depois disse que estava arrependido do que fez. Ele foi preso suspeito de ter agredido Monalisa e ajudado Vagner no assassinato.