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Capital

Testemunha diz que tentativa de roubo perto do CMO parecia “simulação de crime”

Graziela Rezende | 13/05/2014 12:25

Aguardando o semáforo na avenida Duque de Caxias, ao lado do CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande, no início da tarde de ontem (12), uma professora de 45 anos presenciou a tentativa de assalto em frente a agência do Banco do Brasil. Ela disse que a correria de clientes e militares foi tamanha que aparentava se tratar de uma “simulação de crime”.

“Um homem saiu correndo pelo gramado com capacete, mas não vi o disparo de arma. Logo após vi alguns soldados em posição de ataque e outros se protegendo atrás da guarita. Foi tudo muito rápido, estava passando de carro e por isso até achei que se tratava de um treinamento, uma simulação de crime”, conta a professora.

Ação no Exército - Convicto da correta atitude dos militares, o Coronel Luis Fernando Barbosa Ribeiro, chefe da comunicação social do CMO, ressalta que não possui dúvidas de que os militares seguiram as regras da instituição.

“Nós sempre orientamos aos soldados que pensem no resultado de um disparo. Como não se tratava de uma troca de tiros, em que se coloca em risco a vida de outros e os assaltantes já estavam empreendendo fuga, não houve necessidade de tiro. Inclusive é algo que o militar responderia judicialmente depois, caso atire em uma pessoa de costas e que já não oferecia mais riscos para as pessoas no entorno do Exército”, comenta Ribeiro.

Atualmente, o coronel ressalta que os militares estão em plenas condições de atuarem em uma situação semelhante. “Nós cuidamos de toda a segurança do complexo. Já a segurança do banco é de sua responsabilidade e inclusive algo que está previsto em seu contrato. No entanto, caso ocorrer a ação de uma quadrilha no banco, temos condições e a obrigação de intervir para proteger as pessoas”, finaliza o coronel.

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