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Capital

Tomógrafo que fazia 900 exames ao mês espera repasse de R$ 600 mil para conserto

Governo do Estado já garantiu metade do valor, mas hospital espera Prefeitura conseguir emenda parlamentar

Caroline Maldonado | 27/04/2022 08:58
Fachada do HCAA (Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão). (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)
Fachada do HCAA (Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão). (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)

A peça que deve ser importada dos Estados Unidos e custa mais de R$ 600 mil para o aparelho que faz exames de tomografia no HCAA (Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão) será comprada com recursos do Governo do Estado e emendas a serem viabilizadas pela Prefeitura da Capital. Com a peça do aparelho queimada, os pacientes têm que fazer os exames em outros hospitais, que não conseguem suprir a demanda.

Segundo o HCAA, o Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria Estadual de Saúde), já se dispôs a arcar com metade do valor.

O hospital informou que aguarda um posicionamento da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) quanto ao repasse da outra metade do valor.

Ao Campo Grande News, a Sesau respondeu, por meio de nota, que “está buscando recursos extras provenientes de emendas parlamentares para viabilizar o conserto”. A secretaria lembra ainda que mantém os repasses para o Hospital de Câncer em dia.

“A Sesau esclarece que é sensível às necessidades de todas as instituições hospitalares e prestadores de serviços e que sempre manteve o diálogo aberto visando a manutenção da assistência da população. Cabe destacar que o serviço de tomografia continua sendo realizado por outras unidades hospitalares não havendo, portanto, prejuízos aos pacientes”, finaliza a nota.

Há quase um mês, quando o aparelho estragou, o hospital informou que realizava, em média, 40 tomografias por dia e 900 por mês.

Para atender os pacientes que fazem tratamento de câncer, a alternativa está sendo buscar parceria com demais unidades de saúde da Capital, como o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), Santa Casa de Campo Grande e Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), mas a diretoria afirma que, ainda assim, os aparelhos desses hospitais não têm sido suficientes para suprir a demanda de exames.

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