“Parece que caiu um míssil”, diz morador sobre rua repleta de buracos
Pista sem asfalto serve de acesso para ambulâncias à unidade de saúde 24h do bairro

Os moradores do Bairro Santa Mônica têm sofrido com o grande número de buracos na Rua Helena Coelho Maymone, em Campo Grande. A pista, sem asfalto, dá acesso à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e também serve como passagem para as linhas 411 e 412 do transporte coletivo da Capital. A situação fica pior quando chove.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Moradores do Bairro Santa Mônica, em Campo Grande, sofrem com buracos na Rua Helena Coelho Maymone, acesso à UPA e rota de ônibus. A situação piora com a chuva, dificultando o trânsito de veículos e pedestres. Residentes relatam acidentes e dificuldades de acesso a serviços, cobrando asfaltamento da prefeitura. Sem retorno da prefeitura até o momento.
Ao Campo Grande News, o bicicleteiro José Clailton da Silva, 55 anos, relatou que as linhas de ônibus começaram a passar pelo local em novembro de 2024 e com isso, os moradores acreditavam a rua seria asfaltada, no entanto, não aconteceu.
“Parece que caiu um míssil de tanto buraco. Já teve uma senhora que foi sair do carro para entrar na Upa e caiu na água. Os pacientes que passam nas ambulâncias devem ficar pior do que quando saíram de casa porque é impossível o veículo não passar nas crateras”, pontuou o vice-presidente do bairro.
José ainda contou que os motociclistas que precisam passar pela rua acabam desviando pela calçada da residência do bicicleteiro que colocou pedras para evitar o trânsito de veículos na via de pedestres.
O motorista Isaías Campos, 58 anos, afirma que a situação dos buracos fica ainda pior quando chove e acredita que por ser um bairro antigo e pela via ser acesso à Upa, o asfalto deveria ser prioridade.
“Pelo menos aqui que fica em frente à unidade de saúde. O bairro é antigo, já era para ter asfalto. Quando chove a água passa do joelho da gente, é difícil até atravessar a rua”, disse o homem que mora no local há 4 anos.
Já a comerciante Claudeneide da Silva, 47 anos, pontuou que os buracos estão cada vez maiores e os moradores estão desesperados por socorro. “Com as chuvas a situação vai piorando. Agora nem os motoristas de aplicativo querem vir, no máximo, eles vêm até onde tem asfalto e a gente precisa continuar o trajeto a pé. Quem vem para a Upa está doente e tem que passar por todos esses buracos”, relatou.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber se há previsão de asfalto ou solução para o grande número de buracos na rua e aguarda o retorno.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.
Confira a galeria de imagens: