Transferência de Nem e mais 3 traficantes terá operação sigilosa
Presos no RJ, eles devem vir para o presídio federal de Campo Grande neste sábado
Como é de praxe nesse tipo de operação, a transferência do Rio de Janeiro para Campo Grande dos traficantes Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, Valquir Garcia dos Santos, o Carré, e Flávio Melo dos Santos, vai ser feita de forma sigilosa.
Eles devem vir neste sábado, como anunciou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas o horário é mantido em sigilo, segundo informações da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande e do Ministério da Justiça. O ministério informou, via assessoria de imprensa, que, por questões de segurança, esse tipo de operação precisa ser mantido em sigilo.
Os quatro, apontados como integrantes de uma quadrilha que chefia o tráfico na favela da Rocinha, ocupada pelas forças de segurança após a prisão os traficantes, vão ser transportados em um avião da Polícia Federal para Campo Grande. Nem, apontado como o manda-chuva do grupo, está no presídio de Bangu I, mas segundo a avaliação da Justiça do Rio, não pode ficar na região, e por isso a transferência foi solicitada e autorizada pela Justiça Federal.
Esse tipo de operação costuma envolver um esquema forte de segurança, com agentes do Depen (Departamento do Sistema Penitenciário) e policiais federais.
Em Campo Grande, desde que o presídio federal de segurança máxima foi inaugurado, em 2006, ele já recebeu presos “ilustres”, entre eles Fernandinho Beira-Mar, o colombiano Juan Carlos Abadía e o assaltante Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, que liderou o maior assalto a banco realizado em Campo Grande. Todos esses já foram transferidos para outras unidades prisionais. Outro preso famoso, José Arcanjo Ribeiro, o Comendador, ainda está em Campo Grande.