Transformação do CNEC em centro de educação deve atrasar oito meses
Previsto inicialmente para ser inaugurado em agosto do ano passado, o Ceinf (Centro de Educação Infantil), instalado no prédio da antiga Escola Ceneticista Oliva Enciso, CNEC, na Avenida Afonso Pena, centro da Capital, deve começar a funcionar somente em abril deste ano, conforme a secretária municipal de educação, Ângela Maria de Brito.
Em dezembro do ano passado, o prefeito Gilmar Olarte (PP) havia anunciado que a reforma do prédio, que na época foi orçada em R$ 300 mil, ficaria pronta até fevereiro deste ano. Porém, segundo a secretária, foi necessário a dilatação do prazo de entrega da unidade que precisou ser praticamente toda reestruturada. Foram necessárias adaptações nos banheiros para as crianças e de um espaço para a confecção de merenda para os bebês.
“Tivemos um problema com às adequações do prédio. Porque ele é um prédio mais antigo e onde estudavam crianças maiores. E pra atender o público da creche foi preciso fazer várias adaptações e adequações e por isso ampliamos esse prazo de funcionamento”, justificou.
Com a nova unidade, as cerca de 160 crianças atendidas no Ceinf Eleodes Estevan devem ser transferidas para o prédio da CNEC. A alteração também permitirá, segundo a secretária, ampliar em 300 vagas o atendimento de crianças de quatro meses a cinco anos.
Transformação - O local foi motivo de inúmeras ações na justiça, quando a direção nacional da CNEC parou os trabalhos no final de 2012, e no início de 2013, tinha a intenção de vender o imóvel para Fecomércio, onde poderia ser ampliado as dependências do Sesc.
Após reclamação de pais de alunos, antigos funcionários e vereadores, foram realizadas várias reuniões e audiências públicas sobre a questão, já que a área havia sido doada pela prefeitura de Campo Grande, com a finalidade de ser uma unidade de ensino.
Por esta razão, o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) desapropriou o local, retomando o prédio que seria utilizado em outra função, seja em uma repartição pública, secretaria ou um novo Ceinf. A entidade tentou retomar na justiça o direito pelo local, mas até hoje não obteve sucesso.