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Capital

Universidade estuda fechar clínica-escola que atende 20 mil pessoas

UCDB está estudando encerramento do convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde) na clínica-escola

Ana Paula Chuva | 23/10/2020 14:32
Paciente sendo atendida na clinica-escola. (Foto: Divulgação | UCDB)
Paciente sendo atendida na clinica-escola. (Foto: Divulgação | UCDB)

Aproximadamente 28 mil pacientes da Clínica Escola da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) podem ficar sem atendimento médico a partir de novembro. O anúncio do fechamento foi feito nesta semana e pegou tanto funcionários  quanto usuários de surpresa. Mas segundo a faculdade o que está sendo cogitado é o encerramento dos atendimentos gratuitos para saúde auditiva e terapia ocupacional.

No local são oferecidos atendimentos desde bebês até a pacientes idosos que precisam de fisioterapia, terapia ocupacional , tratamento com fonoaudiólogo, reabilitação e colocação de aparelhos auditivos e audiometria.

“São mais de 10 anos de funcionamento, aproximadamente 30 mil pacientes.  Tudo isso vai fechar. O encerramento está em andamento, não estão mais pegando pacientes novos a estimativa é dia 9 de novembro o desligamento”, disse um dos funcionários do local, que preferiu não se identificar.

Conforme os relatos enviados ao Campo Grande News, através do canal Direito das Ruas, o encerramento do convênio seria por parte da universidade. “Eles não vão mais trabalhar com o SUS, ficamos sabendo que não é a prefeitura que quer encerrar, mas a faculdade”,  afirmou um outro funcionário do local.

Questionada pela reportagem, a UCDB informou que em razão da pandemia do coronavírus, causador da covid-19, todas as empresas e instituições sofreram alterações nas rotinas das atividades e a clinica também foi afetada.

“Tal fato atingiu de forma gravemente impactante toda a economia do país, inclusive das instituições de ensino, motivo pelo qual, todos os convênios passaram a ser revistos, dentre eles, o convênio com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para atendimento auditivo do SUS (Sistema Único de Saúde), que ainda está em tratativas sobre a continuidade ou não”, disse em nota.

A universidade ainda explica que o local é enorme e funciona como local de formação dos acadêmicos e os demais atendimentos, fora da saúde auditiva e terapia ocupacional, continuarão sem mudança.

O local oferece atendimentos gratuito mil pacientes nas áreas de fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, enfermagem, farmácia, serviço social e nutrição, além de contribuir para formação acadêmica a aprendizado dos estudantes.

O Campo Grande News entrou em contato com Sesau e aguarda o retorno.

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