Vândalo é flagrado pichando comércio no Centro na manhã de domingo

A câmera de segurança de uma loja de roupas flagrou o momento em que um jovem picha a porta do comércio na Rua 13 de Junho, entre as ruas 7 de Setembro e Joaquim Murtinho, no Centro de Campo Grande. Na região, não tem uma parede que ainda não foi pichada por vândalos.

O que impressiona no vídeo é a cara de pau do pichador. Por volta das 9h de ontem (19), o jovem chegou ao local a pé, olhou para os dois lados e no momento oportuno, tirou um corretivo do bolso e começou a pintar a porta de vidro do imóvel. A ação ocorreu depois de dois dias que o muro da mesma loja havia sido alvo, por sorte dessa vez não foi pichado.

As imagens foram feitas na loja do comerciante Júlio Gomes Nunes, que está no local há 15 anos. Ele conta que as pichações começaram depois das manifestações. “Pichador para mim é igual ladrão, traz prejuízo do mesmo jeito”, diz.

Júlio está cansado de pintar os muros do estabelecimento e depois de semanas ter que fazer o procedimento novamente. “Nessa brincadeira a gente gasta cerca de R$ 900, entre mão de obra e tinta”, lamenta.

O comerciante ainda não procurou a Polícia, mas diz que pretende registrar boletim de ocorrência. “Esse rapaz que aparece nas imagens pode ser o mesmo que vem rabiscando os muros da região, pois as letras disformes são as mesmas”, afirma. Para Júlio, o pichador mora nas proximidades.

O muro da academia do personal trainer Jailson Moura, que fica ao lado da loja de Júlio, também já foi alvo de vandalismo. “Fica feio e a gente acaba tendo que fazer a pintura, apesar de o imóvel ser alugado”, lamenta Jailson.

O primeiro passo para combater o crime de pichação é o registro na delegacia, orienta a Polícia Civil. Os boletins de ocorrência ajudam a identificar as regiões da cidade com maior índice de pichação.

A pena pelo crime de pichação é de 3 meses a 1 ano de prisão, mas, segundo a Polícia, geralmente os autores pagam com pena alternativa. O crime também pode ser registrado como formação de quadrilha, cuja pena varia de 1 a 3 anos.

Assista ao vídeo;