Casos de gripe aumentam e 10 pacientes estão internados em estado grave em MS
De janeiro até o dia 21 de maio, Mato Grosso Sul teve 97 casos de gripe notificados, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta semana pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Os números mostram aumento de cerca de 30% em relação aos divulgados há 15 dias. O boletim mostra ainda que 10 pacientes estão internados em estado grave por conta da doença.
Segundo o boletim, o maior número de notificações é em Campo Grande, com 71 casos. Destes, nove foram confirmados: dois de Influenza A (H1N1), cinco de Influenza A (H3N2) e dois Influenza B. O décimo caso confirmado foi em Maracajú.
Um dos pacientes estava internado desde sábado (23) no CTI do hospital da Unimed, na Capital. Segundo informações da assessoria de imprensa da instituição, hoje pela manhã ele melhorou e foi transferido para a enfermaria onde permanece aos cuidados médicos.
O médico infectologista Rivaldo Venâncio alerta que com a a aproximação do inverno é preciso que as pessoas dobrem os cuidados.
“A população precisa saber que é necessário ficar sempre vigilante. É preciso sempre se imunizar para evitar as doenças respiratórias e principalmente a gripe”, finalizou.
Vacinação – Em Campo Grande, e vacinação contra a gripe alcançou até agora apenas 52% da meta de imunização. A campanha foi prorrogada até o dia 05 de junho .A vacinação é destinada aos grupos de risco, que somam 185.592 pessoas.
Conforme os dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), até agora, foram imunizadas 22.937 crianças de seis a menores de cinco anos (42%); 3.591 gestantes (34%); 7.255 trabalhadores em saúde (38%); 968 puérperas (57%); 54.061 pessoas acima de 60 anos (67%); 622 indígenas (40%); 822 pessoas da população privada de liberdade (23%); 141 funcionários do sistema prisional (24%); 8.942 pessoas com alguma comorbidade (43%).
No ano passado, Campo Grande conseguiu superar a meta de vacinar 80% do público-alvo. Foram imunizadas 139.002 pessoas, sendo 68.315 idosos, 39.641 crianças, 21.481 trabalhadores em saúde, 6.770 gestantes, 1.241 puérperas e 1.544 indígenas.