Com a chegada do frio, procura por postos de saúde cresce 20%
O número de atendimentos de doenças respiratórias nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e centros regionais de saúde de Campo Grande devem aumentar 20% com a chegada do frio. Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), nesta época, a a incidência de alergias cresce 40%, principalmente, rinite alérgica, asma brônquica, conjuntivite alérgica e dermatite atópica.
As crianças e idosos são só os que mais sofrem com chegada do tempo frio e seco. Dayany Gonçalves Muniz, 25 anos, tem um filho de dois, que sempre precisa de cuidados especiais no inverno. “Já vira o tempo, o nariz já começa a escorrer, eu começo mudar a rotina do meu filho”, comentou.
“Nessa época eu começo a parar de dar coisas geladas para ele, começo a agasalhar melhor e quando percebo tosse ou febre por mais de três dias, já trago para o posto de saúde”, admitiu a empresária.
Conforme a gerente do UPA do Coronel Antonino, Isabel Cristina da Silva, a demanda de pacientes aumenta cerca de 20% nos períodos com a temperatura mais baixa, normalmente, crianças e idosos ou quem sofre de algum problema respiratório. “A inalação é mais procurada nesta época do ano”, afirmou.
Para Vania de Oliveira Lelê, 22, essa época é crítica para o filho de 1 anos e 8 meses, que tem a imunidade baixa. “Eu começo a dar água de coco, a fazer a inalação. Caso ele tenha alguma dor, começo a dar remédio”, revelou.
Ela percebeu que sempre nos dias mais frios, principalmente no inverno, as unidades de saúde ficam mais cheias.
Conforme Isabel, para prevenir as doenças causadas no frio é necessário seguir alguns passos. “É preciso se hidratar bem durante este período, arejar bem a casa, para que o ar possa circular, principalmente por conta dos cobertores e casacos, e para que entre a luz do sol”, aconselhou.