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Cidades

Egelte barra novamente Aquário e Justiça marca audiência para dia 21

Leonardo Rocha | 30/12/2015 09:33
Governo fica impedido de qualquer ação no Aquário e agora aguarda audiência do dia 21 (Foto: Chico Ribeiro - Divulgação)
Governo fica impedido de qualquer ação no Aquário e agora aguarda audiência do dia 21 (Foto: Chico Ribeiro - Divulgação)

A empresa Egelte Engenharia Ltda conseguiu novamente na Justiça barrar qualquer ação administrativa na obra do Aquário do Pantanal. Por esta razão, foi marcada uma audiência entre as partes para o dia 21 de janeiro, no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), para se buscar uma solução ao impasse.

O secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, explicou que no último momento, quando o governo se preparava para rescindir o contrato com a Egelte e convocar a segunda colocada da licitação, a empresa, por meio de um agravo de instrumento, travou todas as ações a respeito do projeto.

"Agora temos que aguardar até o dia 21 (janeiro) para saber como vai ficar esta situação, haverá esta audiência e eu vou participar pessoalmente para saber que rumo nós vamos tomar", disse o secretário. Até esta reunião, o governo não poderá tomar nenhuma decisão e a obra vai seguir parada, estando nesta condição desde meados de novembro.

Miglioli já tinha adiantado anteriormente que como a Egelte não queria assumir a obra, iria convocar a segunda colocada da licitação, no caso o consórcio formado pelas construtoras Azevedo & Travassos, de São Paulo, e DM, do Paraná, que na época apresentou uma proposta de R$ 87,6 milhões, enquanto a Egelte venceu com orçamento de R$ 84,7 milhões. Atualmente o governo avalia que a obra custe mais de R$ 200 milhões.

Prazo - Após o governo notificar a Egelte, a empresa tinha até o dia 16 de dezembro para reassumir a obra, no entanto neste mesmo dia informou, por meio de seu advogado, Vinícius dos Santos Leite, que apenas voltava ao projeto com uma auditoria completa, já que houve inúmeras denúncias e problemas no Aquário ao longo do tempo.

Ele ainda adiantou que deveria ser feito um levantamento completo, já que na concepção da empresa não restaria apenas 5% para terminar o projeto e que por esta razão, o governo teria que estar disposto a investir mais recursos para atender todas as demandas.

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