Após reclamação, MPF quer que UFGD justifique correção de concurso
Depois que três candidatas de um concurso para professor reclamaram da falta de transparência na avaliação das provas subjetivas, o MPF/MS (Ministério Público Federal) recomendou a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) que fundamente a avaliação das provas das próximas seleções.
O órgão quer que os membros das bancas examinadoras descrevam, candidato por candidato, os quesitos considerados na correção das provas escrita e de didática. Para dar transparência à seleção e aumentar a participação e o controle popular, o MPF acredita que os critérios usados para dar nota aos concorrentes devem ser detalhados em um campo específico, que estará incluso no espelho das correções.
A UFGD tem vinte dias para responder ao MPF se acata a recomendação e quais medidas serão adotadas. A assessoria de comunicação da universidade informou que a pró-reitoria responsável publicará nota com posicionamento sobre o assunto ainda hoje.
A polêmica foi levantada quando candidatas para seleção de professores para a Faculdade de Ciências Humanas, regida pelo Edital nº 12 de 2 de abril de 2013, representaram contra a universidade pela falta de transparência na avaliação das provas subjetivas aplicadas. O MPF informou que pediu à instituição os espelhos da correção das provas escritas das candidatas, mas recebeu outros documentos que não justificaram a aplicação correta dos critérios previstos no edital.