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Cidades

Ex-deputado Giroto está preso no Garras onde deve ficar por cinco dias

Antonio Marques | 10/11/2015 01:04
O ex-secretário Edson Giroto está preso no Garras, onde deve cumprir prisão temporária de cinco dias. (Foto: Arquivo)
O ex-secretário Edson Giroto está preso no Garras, onde deve cumprir prisão temporária de cinco dias. (Foto: Arquivo)

O ex-deputado federal e ex-secretário de Infraestrutura do governo passado, Edson Giroto, está preso no Garras (Delegacia Especializada na Repressão a Roubo, a Sequestro e a Assalto a Banco), onde deve cumprir os cinco dias da prisão temporária decretada pelo juiz Carlos Alberto Garcete a pedido do MPE (Ministério Público Estadual), por conta da Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) no âmbito da operação Lama Asfáltica. Sem acesso ao processo, a defesa ainda busca informações para estudar medida a ser tomada, que pode ser o habeas corpus.

O delegado do Garras, Fábio Peró disse, ao sair da Delegacia, que fez os procedimentos exigidos pela justiça, cumpriu o mandato de prisão e levou o detido ao IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para o exame de corpo delito. “Não ouvi o preso, pois a investigação não é nossa. Apenas fiz a ficha do detido”, revelou. Mais cedo um policial chegou a dizer que o delegado estaria entrevistando o preso.

Peró revelou ainda que Edson Giroto deve cumprir os cinco dias da prisão temporária no Garras, onde ele está sozinho em uma cela com uma privada. Comentou que iria conseguir um colchão para que o preso pudesse dormir. “Ele deve ficar aqui para cumprir a prisão temporária conforme a decisão judicial, se sua defesa não quebrá-la com um habeas corpus”, lembrou.

O advogado de defesa de Edson Giroto, Valeriano Fontoura, disse ao Campo Grande News que ainda não teve acesso ao processo e à decisão que expediu o mandado de prisão de seu cliente. “Tem um colega de plantão no Fórum, aguardando ser recebido pelo juiz para podermos acessar ao processo e, assim, estudarmos a medida a ser tomada”, declarou.

Valeriano Fontoura lembrou que antes de pedir o habeas corpus precisa saber como foi a fundamentação do juiz para autorizar o pedido da prisão temporária. “Qualquer medida será tomada após conseguirmos acessar ao processo”, concluiu.

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