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Cidades

Fetems critica manutenção de prova para candidato a diretor de escola

Roberto Botarelli defende que capacitação de diretor deve ser feita depois da eleição

Juliene Katayama | 20/02/2015 15:50
Desde o início do ano, Botarelli tem tido várias pautas com governador (Foto: Alcides Neto)
Desde o início do ano, Botarelli tem tido várias pautas com governador (Foto: Alcides Neto)

O presidente da Fetems (Federação dos Profissionais em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli, disse que entidade discorda dos pontos apresentados pelo governo do Estado para a eleição de diretores. A escolha, prevista para novembro do ano passado, foi adiado em um ano.

A federação solicitou uma reunião com a SED (Secretaria do Estado de Educação) para discutir sobre a eleição de diretores. Na noite de ontem, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), a secretária de Educação, Maria Cecíclia Amêndola da Motta, e o Conselho dos Diretores da Capital se reuniram para debater sobre o tema.

Segundo Botarelli, ainda não houve a comunicação oficial, mas discorda, por exemplo, da formação de diretores antes do processo eletivo. “Discordamos da formação antes da eleição. Deveria ter o curso de capacitação depois da eleição”, afirmou.

De acordo com o presidente do conselho, Hunter Vilalba Pinto, a eleição foi adiada para fim de novembro porque o curso de formação vai ser realizado em julho. Antes, a eleição estava marcada para abril depois de já ter sido adiada a pedido da Fetems. “Nós pedidos para adiar para abril porque se não iria coincidir com processo eleitoral”, explicou.

Outro ponto crítico, na avaliação de Botarelli, é em relação ao peso do voto. Atualmente, professor, funcionários administrativos, pais e alunos tem peso igualitário de 33%. Segundo o dirigente, há uma proposta para mudar e dar 40% de autonomia para os professores concursados, 20% para os contratados e administrativo e 10% para pais e alunos. “Queremos igualitário”, disse.

Além disso, o presidente da Fetems criticou a proibição de quem tem formação em licenciatura, sem especialização. “Quem só tem licenciatura não pode ser diretor. Não concordamos com isso, porque tratamos todos como profissionais da educação”, finalizou.

Diretor adjunto – Apenas a definição para instituir diretores adjuntos é que agradou Botarellli. Mesmo assim, o presidente disse que expandiria a proposta para não limitar o novo cargo a número de alunos.

“Isto é um grande avanço. Mas deveria colocar diretor adjunto não apenas nas escolas com mais de 700 alunos ou de tempo tempo integral com 500 alunos, mas todas de tempo integral, sem limite de alunos”, pontuou.

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