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Cidades

Gleisi confirma leilão da BR-163 em 2013 e admite privatizar 262 e 267

Edivaldo Bitencourt | 23/10/2013 14:19
Gleisi durante audiência na comissão do Senado, ao lado do senador Fernando Collor (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Gleisi durante audiência na comissão do Senado, ao lado do senador Fernando Collor (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou, durante a sessão no Senado desta quarta-feira, que as BRs 262 e 267 ainda podem ser privatizadas. Elas foram retiradas do leilão da BR-163, que deve ocorre até o fim deste ano.

Ao contrário do divulgado de manhã pela Folhaonline, a ministra reafirmou, ao senador Waldemir Moka (PMDB), que os 847 quilômetros da BR-163 em Mato Grosso do Sul podem ir a leilão no dia 17 de dezembro. A data já havia sido antecipada pelo ministro dos Transportes, César Borges, na semana passada.

Em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, Gleisi disse, segundo o peemedebista, que o leilão da 163 deve ocorrer entre os dias 15 e 20 de dezembro deste ano.

Sobre o Tribunal de Contas da União deve liberar o processo de privatização na sessão prevista para 6 de novembro deste ano.

Moka perguntou sobre os investimentos em Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação)
Moka perguntou sobre os investimentos em Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação)

“Deixamos os trechos da 262 e da 267 para uma segunda etapa. Se fizéssemos a concessão dessas duas BRs em conjunto com a 163, o processo não seria sustentável”, justificou, sobre a retirada das duas rodovias. As três juntas deveriam ter investimentos de R$ 11 bilhões.

Sobre a ferrovia que ligará Maracaju ao Porto de Paranaguá, no Paraná, a ministra informou que o leilão deverá ser oferecido na quarta ou quinta etapa do programa de investimento do Governo federal. Gleisi considera a ferrovia vital para as economias de Mato Grosso do Sul e dos Estados da região Sul.

Moka disse que todos os questionamentos feitos à ministra se referem a obras importantes para o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso do Sul. “As respostas da ministra Gleisi sinalizam que esses empreendimentos têm importância também na visão do Governo federal. E isso é muito bom”, avalia.

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